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segunda-feira, 30 de março de 2020

DICAS E ORIENTAÇÕES PARA NAMORADOS

Introdução:

As dicas ou orientações que serão dadas aqui, fazem parte de um dos tópicos duma aula ministrada na manhã de domingo (22/03/20), pelo Pastor Eliezer, na Assembleia de Deus Nova Vida (Sede), no município de Vila Velha/ES. Lição esta, transmitida ao vivo pela internet, trazendo uma abordagem importante acerca da constituição familiar: o início do namoro, com o propósito dum futuro casamento.
Destacamos alguns textos Bíblicos, citados e lidos pelo professor, para que pudesse consubstanciar sua fala; são eles: Gênesis 24:58-67; 2 Coríntios 6:14; levítico 19:19 e Deuteronômio 22:10. No Livro de Gênesis, especificamente nesta passagem, registra a ida de Isaque até a região da Mesopotâmia, para que pudesse escolher uma mulher, entre a sua parentela, para ser a sua esposa.
Nesta narrativa, você encontrará o nome duma jovem chamada Rebeca: “Chamaram Rebeca e lhe perguntaram: Você está disposta a ir com este homem (Isaque)? E ela respondeu: Sim, estou (verso 58). A preocupação dos pais de Isaque, prendia-se à época, de que ele não viesse a escolher para sua esposa, uma mulher duma nação ímpia (pagã), que professam outro (s) deus (es).
Outro texto citado, foi a II Epístola aos Coríntios, cuja autoria é atribuída ao apóstolo Paulo. Nele, o autor descreve esta mesma preocupação paternal, denominando-a de “jugo desigual”.   

2 Co 6:14-15. Não se ponham em jugo desigual com os descrentes (incrédulos ou ímpios). Como pode a justiça (servos e seguidores de Cristo) ser parceira (estar aliada) da maldade (dos injustos)? Como pode a luz conviver com as trevas? Que harmonia pode haver entre Cristo e o diabo (ou belial)? Como alguém que crê pode se ligar (aliar-se) a quem não crê? (acréscimo nosso)

O apóstolo afirma que caso isso venha a ocorrer, isto é, a união de pessoas cristãs com pessoas que professam outra fé, muitos problemas poderão surgir desta desigualdade religiosa. E ela pode ocorrer por várias razões, entre elas: a própria religiosidade, aspectos da sexualidade, a idade entre eles, o fator econômico e, ainda, a questão cultural (nível de escolaridade etc.). Para melhor entendimento do leitor, detalharemos resumidamente cada uma delas:

. Religiosidade: um dos cônjuges professa a Cristo como seu Senhor e Salvador, frequentando assiduamente os cultos oficiais de uma congregação cristã. O outro é ateu ou professa outra divindade, sendo também frequentador assíduo de suas reuniões. Lembre-se do que disse o próprio Jesus: “Todo o reino dividido contra si mesmo é destruído; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá” (cf. Mateus 12:25). Portanto, dificilmente este relacionamento conjugal perdurará. E, caso perdure, provavelmente vivem em constantes conflitos.

. Sexualidade: gostaríamos de apresentar hipoteticamente uma situação comprometedora do relacionamento conjugal. Imaginem que um dos cônjuges é evangélico (a) e o outro incrédulo, isto é, totalmente avesso a questão religiosa. Logo, poderá surgir problemas sérios durante a relação sexual do casal. Em outras palavras, aquilo que é entendido por um, como sendo permitido fazer entre quatro paredes, mas que, pelo entendimento do outro não é. Esta questão irá gerar um problema muito sério entre o casal (inclusive, uma indução para a infidelidade).

. Idade: Se houver uma diferença gritante entre as idades dos cônjuges, pode ser levantada uma grande barreira no relacionamento conjugal. Principalmente, se forem de gerações muito distantes. Vamos supor uma diferença entre 20/30 anos de idade (p.ex., Ele com 25, ela com 45/55, ou vice-versa). Provavelmente, os desejos e vontades serão bem diferentes um do outro. O vestuário, os ambientes sociais que gostam de frequentar, as músicas que gostam de ouvir, o ciclo de suas amizades, entre outras coisas. Além do mais, com o passar dos anos não tem para onde correr, o envelhecimento virá para todos nós, mais afetará de forma mais rápida e “digamos” prejudicial, daquele (a) que tem mais idade. Com isso, poderá vir a comprometer também na relação sexual (por exemplo, diminuição da libido, virilidade, ereção, etc.).

. Fator Econômico: vamos supor que um dos cônjuges pertence a uma família abastada da sociedade. Enquanto o outro, de uma família muito simples e pobre. É bem possível que irá surgir problemas constantes em relação a este fato, pois a pressão social e familiar será muito forte, inclusive dos parentes próximos do cônjuge rico. Muitas pessoas irão discriminar o mais pobre, podendo alegar como argumento, o seu interesse meramente financeiro para a realização do matrimônio.

. Escolaridade (Educação e Cultura): Quando existe a diferença do nível escolar e cultural entre os cônjuges, também pode surgir comprometimentos no relacionamento conjugal diário. Mesmo por que, quem tem uma posição acadêmica elevada, provavelmente ocupa cargos importantes na sociedade e, teoricamente, tem um teto salarial, bem maior daquele que não possui boa formação acadêmica. E além disso, costuma frequentar lugares muito chiques na sociedade.
No Brasil, infelizmente, se for a mulher que detém esta titularidade e recebe um alto salário mensal, ela tem que amar muito seu cônjuge, para não jogar todo este peso diariamente sobre ele. E ele, o homem, como tendo “que ser” o provedor do lar (da casa, da família), terá muita dificuldade em lidar com esta situação, para obter uma convivência harmoniosa. 

Conclusão:

          Em momento algum, durante o transcorrer da escrita, estamos afirmando que será impossível um casal ter uma boa convivência conjugal, inclusive de viver juntos por muitos anos, diante das situações assinaladas neste texto. Sim, nós sabemos que é possível a convivência conjugal. No entanto, quando olhamos para a atualidade e o momento em que estamos vivendo, onde a cada dia surge uma nova forma de constituição familiar e conjugal, principalmente se foram formados ou constituídos em alguma das situações citadas acima, penso que poucos são os relacionamentos que perduraram (ou ainda perduram).
Realmente é possível acontecer, isto é, mesmo havendo o “jugo desigual”, duas pessoas se amarem e viverem juntas por muitos e muitos anos. Mas, em nossa humilde interpretação, será visto ou apontado como sendo uma verdadeira exceção.

Um comentário:

  1. Os acréscimos em cada uma das situações apresentadas pelo professor, foram feitos por mim. Tudo com o propósito de levar boa orientações para jovens que estão buscando seus futuros cônjuges.

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