sábado, 27 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
A BÍBLIA E O USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Pode-se dizer que a Bíblia é a “bússola” para os seguidores
de Cristo, contendo 66 livros divididos em duas partes: o Antigo Testamento
(AT) e Novo Testamento (NT). O AT é composto por 39 livros que, por sua vez,
estão assim distribuídos: 1. Os Livros da Lei de Moisés (O Pentateuco, ou seja,
os cinco primeiros livros; a saber: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio). 2. Os Livros Históricos: são em número de doze, indo do livro de
Josué ao livro de Ester. 3. Os Livros Poéticos: são em número de cinco: Jó,
Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. 4. Os Livros Proféticos:
são na ordem de dezessete livros, existindo uma subdivisão entre eles; assim
ordenados: os Profetas Maiores (cinco) e os Profetas Menores (doze), indo do
livro de Isaías ao livro de Malaquias.
O NT compõe-se de 27 livros, assim ordenados: 1. Os Evangelhos (são em número de quatro: Mateus,
Marcos, Lucas e João). 2. Os Livros Históricos: somente o livro de Atos dos
Apóstolos. 3. As Epístolas ou Cartas: são em número de 21, indo do livro de
Romanos ao livro de Judas (O apóstolo Paulo é o autor de 13 desses livros,
conhecidos como Epístolas Paulinas). 4. Os Livros Proféticos: o último livro,
denominado de Apocalipse.
A história confirma que as drogas eram usadas pelos
homens desde os primeiros sinais de vida humana na terra. Tem-se que há aproximadamente
8000 anos o ser humano passou a produzir e consumir bebidas fortes. Entre eles,
citam-se: os celtas, os gregos, os egípcios e os babilônicos (ou Caldeus).
O livro de Gênesis, no capítulo 9:21, encontra-se o
primeiro registro de embriaguez alcoólica pelo homem. O personagem dessa
narrativa é Noé que, após o dilúvio, plantou uma vinha e produziu o vinho. Fez
ingestão do produto de forma excessiva e embriagou-se. Acabou ficando nu (presume-se
não ser literal o entendimento dessa escrita como nos dias de hoje, mas que ele
estava com as roupas intimas, como se fosse um pijama) e veio a desmaiar,
trazendo grande constrangimento para si e para sua família.
Em Isaías, no capítulo 55:2, registra-se o seguinte questionamento:
“Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão”? E o produto do vosso trabalho
naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente e comei o que é bom, e a
vossa alma se deleite com a gordura? O texto pode ser aplicado a várias
situações, mas pode-se trazer o questionamento para os dias atuais, da seguinte
forma: Por que gastar seu dinheiro com drogas, com prostitutas, com jogos de azar,
entre outras coisas, sabendo que isso não poderá alimentar a sua alma?
Outros livros da Bíblia registram por várias vezes o
uso da expressão bebidas fortes, neste caso, referindo-se ao vinho, conforme
Provérbios, capítulo 20:1: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte
alvoroçadora, e todo aquele que neles errar nunca será sábio”.
Coloca-se em destaque também, o livro de Efésios,
capitulo 5:18, trazendo uma advertência acerca do uso de bebidas inebriantes: “E
não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”.
Nota-se no texto em exame, certa preocupação com o uso de bebidas alcoólicas
pelo homem, haja vista que havendo excesso na ingestão (Noé) poderá trazer sérias
conseqüências ao organismo do usuário, como também o desenvolvimento da
Dependência Química.
As estatísticas afirmam que o maior índice de violência
ocorre dentro de casa. E, na maioria dos casos, comprovam ter havido ingestão
alcoólica entre as pessoas envolvidas nesse conflito familiar. O álcool (e
outras drogas) desabilita o candidato a um cargo eclesiástico, como registra o
livro de 1º Timóteo, capítulo 3:2-4: “Convém, pois, que o bispo (Padre, Pastor,
Presbítero, Diácono etc.) seja irrepreensível, marido de uma (única) mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. Não dado ao vinho,
não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso,
não avarento. [...].“
Em Provérbios, capítulo 14:12, consta o seguinte
registro: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os
caminhos da morte”.
Por ser atraente, despertar a curiosidade das pessoas
(principalmente crianças e adolescentes) e causar prazer (efeitos inebriantes e
psicotrópicos), com as drogas pode ocorrer assim: de uma simples experimentação,
pode-se passar ao uso ocasional (esporádico), depois ao uso diário e frequente,
até chegar ao desenvolvimento da doença conhecida por dependência química. E, em
muitos casos, pode-se resultar em mortes (física e espiritual).
Devido à concessão do livre arbítrio ao homem (ter sua
vontade própria), adverte-nos o livro de 1º Coríntios, capítulo 6:12: “Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém; todas as coisas me são
lícitas, mas não me deixarei dominar por nenhuma”.
Destaca-se que além do livre arbítrio, foi concedida também
ao homem a “razão”, o que o diferencia dos outros animais da terra. Mas, suas
atitudes cotidianas (como entregar-se às drogas) têm confirmado o uso deste
atributo de forma errada, levando-o ao declínio moral, social, físico, psicológico
e espiritual.
EDUARDO VERONESE DA SILVA
Educador Físico do PRESTA
Bacharel em Direito
Especialista em Direito Militar
Membro e Obreiro da AD Ministério IX Marcas,
Cariacica/ES
sábado, 13 de dezembro de 2014
BELEZA NATURAL SUBSTITUÍDA PELA ARTIFICIALIDADE
Eduardo Veronese da Silva[1]
Durante
bom tempo de história da humanidade, tinha-se a idéia de que a beleza física
(estética) era um dos atributos naturais dos seres humanos, mas nem todos eram
privilegiados por uma beleza nas mesmas dimensões e proporcionalidade.
Estima-se que naquela época, havia maior aceitação e conformidade quanto à constituição
corporal (biótipo) apresentada pela maioria da população.
Talvez,
por isso, entre os séculos XVVIII e XIX, os artistas plásticos apresentavam
belos trabalhos de pintura sobre telas, destacando como era vista a beleza
feminina à época. A silhueta e os contornos corporais das mulheres eram mais cheias
e arredondadas.
Com
o avançar dos anos, mudou-se o comportamento familiar e social em relação à
mulher, principalmente em relação aos afazeres domésticos. Elas não mais se
contentavam em cuidar apenas da casa e da educação dos filhos, agora almejavam disputar
o mercado de trabalho, juntamente com os homens.
Essa
inserção feminina no mercado de trabalho mudou consideravelmente sua própria concepção
de existência e postura sobre sua atuação e representatividade social. E, ao
mesmo tempo, promoveu mudanças na educação dos filhos e, especialmente, nos
setores empresariais, abrindo um leque de novos campos de trabalho em que poderiam
ser empregadas. Fato considerado extremamente positivo que vem sendo comprovado
a cada dia.
Presume-se
que essa virada do papel socioeconômico da mulher, até então, tratada como mero
objeto sexual (reprodução e educação familiar) ou coisa (como uma mobília da
casa), fez surgir à exigência de um novo perfil de beleza. Para contribuir com
esta mudança, ocorreu entre os anos de 1800 a 1930, o surgimento das produções cinematográficas,
apresentado inicialmente por imagens desenhadas sobre fitas transparentes e
projetadas numa grande tela. Logo em seguida surgiu o cinema mudo. Enquanto que
a década de 30 ficou marcada pelo grande impulso do cinema na forma verbalizada.
Nas
primeiras produções cinematográficas, foi apresentado ao público siluetas de
belíssimas mulheres. Sendo assim, elas passaram a ditar um novo padrão de
beleza, desta vez acentuando novos contornos corporais, explorando mais a sensualidade
feminina. Para conseguir essa beleza plástica, usavam uma peça de vestuário que
se prolongou por muitos anos – o corpete. Ele promovia uma diminuição da
cintura e evidenciava os seios e quadril da mulher. Logo, para ser considerada bela
e atraente, a mulher deveria ter a menor cintura possível.
A
partir dos anos de 1940, novas inovações sociais surgiram com a participação
ativa das mulheres, mas agora, com o incremento de nova peça de vestuário. A
francesa Coco Chanel revolucionou o conceito de beleza feminina, usando saias
até a altura dos joelhos. Mais adiante, os cabelos e as roupas passaram a ser
mais leves e soltas, evidenciando partes desnudas do corpo, principalmente as
costas e o colo dos seios.
Entre
os anos de 1950 e 1970, o mercado cinematográfico começou a apresentar clássicos
que se eternizaram, marcando época pela exuberância da beleza feminina, com a participação
de bonitas mulheres, entre elas, Grace Kelly (Janela Indiscreta), Rita Hayworth
e Ava Gardner (Femme Fatale) e loiras
atléticas de cabelos longos e soltos e com bustos grandes, como Farrah Fawcett (As Panteras) e a
inesquecível Marylin Monroe, entre
outras.
Essa
variedade de perfil apresentado nas telas de cinema impulsionou novos padrões de
beleza na sociedade. Marilyn Monroe
foi considerada uma das mais populares estrelas do cinema, apresentando um
corpo invejável à época: 1,67m de altura, 94cm de busto, 61cm de cintura, e
89cm de quadril. Estava declarado o padrão de beleza a ser atingido por
qualquer mulher. Vale lembrar que não eram empregadas intervenções cirúrgicas
para alcançá-lo, nem tampouco, muitas horas dentro de um salão de beleza ou nas
academias de musculação e ginástica.
A
partir dos anos 80 até alcançar nossos dias, começou a surgir certos exageros
em relação a tudo que é relacionado à moda, estilo ou conduta social. Madonna e Cyndi Lauper deram o pontapé inicial, ostentando uma maquiagem muito
vibrante, contrastando com seus cabelos tingidos com várias colorações e tonalidades
e figurinos totalmente desconexos.
Hoje,
diferentemente do passado, o excesso de peso ou outra característica entendida
como anormalidade (distinta da apresentada pela maioria das pessoas), torna-se um
grande obstáculo para a inserção no mercado de trabalho, tendo em vista que ele
é mais exigente e seletivo, escolhendo pessoas que apresentem a melhor beleza
estética. Esse mercado competitivo privilegia o culto ao corpo e a magreza
extrema. Eles entendem que ser magro é sinônimo de beleza (saúde), mas isto nem
sempre é verdadeiro. Pode-se ter uma pessoa magra e bonita, como também, o
contrário pode ser verdadeiro. Ademais, outros fatores devem estar associados à
beleza humana, principalmente quando está aliada a saúde do corpo (e da mente).
A
atriz Carolina Ferraz disse certa vez numa entrevista: “A genética foi generosa
com meu tipo físico, mas, apesar de ser magra, sempre gostei de atividades
físicas, como corrida. Malho quatro vezes por semana e alterno balé com pilates. [...]. Também sou fã de uma boa
limpeza de pele e faço sessões de drenagem linfática duas vezes por semana”.
Infelizmente, a maioria das mulheres não teve a sorte com tanta generosidade
divina e, muita delas, não possuem condições financeiras para cuidar de seu
corpo.
O
século XXI tem proporcionado aos novos afortunados, contratar profissionais
especializados para moldar ou criar o padrão de beleza exigido para o momento
atual (Personal Trainner, nutricionistas
etc.). Presume-se que todo ser humano é um ser insatisfeito, sendo que a mulher
está no ápice dessa eterna insatisfação, principalmente quando se refere ao
aspecto corporal (aqui se inclui tudo, cabelos, olhos, pele etc.). Há pouco
tempo, uma mulher desconhecida entre os brasileiros, tornou-se numa pessoa
totalmente popular nacionalmente. Seu nome: Valesca Popozuda. Qual foi o motivo
dessa popularidade emergente? Ter se submetido a uma intervenção cirúrgica para
o implante de 350 ml de prótese de silicone em cada nádega. Pouco tempo depois,
resolveu turbinar ainda mais essa parte do corpo, passando para 550 ml em cada bumbum.
A partir de então, houve um avalanche de tantas outras mulheres em busca de
cirurgias deste nível.
Entretanto,
tem aumentado o número de homens que se submetem a intervenções cirúrgicas por
estarem insatisfeitos com seu biótipo (corpo). Tanto o homem quanto a mulher,
tem priorizado pela modificação de partes principais de seu corpo, destas, destaca-se:
diminuição ou afilamento do nariz; aplicação de botox (usado principalmente
para suavizar marcas de expressão no rosto) e implante de próteses de silicone
nos seios (mulher), tórax (homem) e nos glúteos (ambos os sexos).
Agora
surge um novo produto que promete melhorar a beleza estética (plástica) das
pessoas, principalmente das mulheres: o hidrogel. Este produto contém 98% de
soro fisiológico e 2% de poliamida, mas só pode ser aplicado por médicos.
Geralmente é aplicado na região da testa, ao redor da boca, no bumbum e coxas,
com a finalidade de preenchimento de pequenos sulcos, rugas ou para aumentar o
volume da região.
É
preciso lembrar aos possíveis adeptos a esse comportamento humano-social, que
toda cirurgia possui riscos, umas mais, outras menos. Recentemente ocorreu a
morte de Maria José Medrado de Souza Brandão, 39 anos, logo após ter sido feito
uma aplicação de hidrogel para aumentar o seu bumbum, em Goiânia. A Justiça
autorizou a exumação do corpo, com o objetivo de constatar se a vítima recebeu
uma aplicação de hidrogel ou de outro produto químico. Porém, a data do
procedimento ainda não foi marcada.
Outra
mulher que usou desse mesmo procedimento cirúrgico foi à modelo Andressa Urach,
de 27 anos. Ela continua internada e apresenta quadro "estável" e uma
"melhora significativa", segundo informou sua assessoria de imprensa nesta
sexta-feira (12/12/14). Ela está internada desde 29 de novembro, no Hospital
Conceição, em Porto Alegre, para tratar de uma infecção causada pela aplicação
de hidrogel nas pernas, procedimento que foi realizado há cerca de cinco anos.
Ainda não há previsão de alta. Existem rumores de que ela usou além do hidrogel
outros produtos químicos que não foram divulgados pela equipe médica, nem
tampouco pela família da modelo.
Vale
lembrar, que o padrão de beleza, não está limitado apenas às evidências e contornos
de partes do corpo da mulher (ou do homem), segundo a opinião de um cirurgião
plástico americano. Inclusive, ele criou um teste que ajuda a verificar o
quanto você pode ser considerado belo e atraente, dando dicas com a possibilidade
de melhorar seu desempenho estético (QI da Beleza: Revista Veja; ed. 2199, 12
jan. 11, p.86).
Nesse
ponto, vale registrar alguns fatores que estão diretamente associados à beleza,
conforme assinalada por ele: mudança e disciplina nos hábitos alimentares;
cuidados diários com o corpo (massagens e hidratação da pele, cabelos etc.);
prática regular de uma atividade física; no mínimo, 6 horas de sono (o ideal
são 8h); não usar qualquer tipo de drogas (licitas e ilícitas); entre outros.
Portanto,
estima-se que ainda existem pessoas que preferem a beleza ditada genuinamente
pela bondosa natureza divina, sem o uso adicional de qualquer tipo de
artificialidade (ou anabolizantes e esteroides). Talvez, quem sabe, eles se
apeguem a uma máxima antiga de que: “a beleza está onde se quer ou pode
enxergar”.
EDUARDO VERONESE DA SILVA
Educador Físico
Bacharel em Direito
Especialista em Direito Militar
[1] Educador Físico; Bacharel em Direito;
Especialista em Direito Militar; email: proerdveronese@gmail.com
sábado, 6 de dezembro de 2014
ADORANDO A DEUS NA ADVERSIDADE
Habacuque 3.17,18. “Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide;
[...], todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação”.
Os registros bíblicos não trazem a genealogia do
profeta Habacuque. Sabe-se pouco ou quase nada a seu respeito. Seu nome em
hebraico significa “abraço ou o que abraça”. Especula-se que possa ter sido um
músico levita[1]
a serviço do santo templo em Jerusalém. É o oitavo dos doze profetas menores[2]
que viveu em Judá, provavelmente em Jerusalém, no fim do século VII a.C.,
durante os últimos dias de Josias e no reinado de Joaquim.
Antes de
apresentar o detalhamento acerca dos três capítulos apresentados em seu livro,
oportuno apresentar alguns questionamentos:
É muito fácil amar ao Senhor
quando Ele nos atende naquilo que tanto desejamos;
É muito fácil obedecê-lo quando
suas ordens nos dão satisfação e contentamento;
É muito fácil confiar Nele
quando o dia está ensolarado e a mesa farta.
E quando todas as
portas estão sendo fechadas para você? E a enfermidade bate a sua porta? Tudo
que você faz dá errado? E quando pessoas se levantam contra você sem qualquer
motivo aparente? E se tivermos que sacrificar o nosso bem mais precioso (como
foi o casão de Abraão)? Será que teremos força e facilidade para O adorar e
glorificar o seu Santo Nome?
Basicamente, é
isso que está evidenciado no livro que leva o nome do profeta. Ele estava
testemunhando a “vitória” de um povo totalmente ímpio (Babilônicos ou Caldeus)
sobre seus contemporâneos (Judá). Inicialmente, não estava entendendo nada e começou a questionar a Deus.
Cap. 1: QUESTIONAMENTOS DO PROFETA
DIRECIONADOS A DEUS.
Porque um povo
mais iníquo (Babilônia) do que o nosso está assolando nossa nação (Judá ou
Jerusalém)? O profeta deixa bem claro esse questionamento no versículo 4 e 13b:
Hc 1.4, 13b: Por esta
causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo,
e sai o juízo pervertido? [...], por que, pois, olhas para os que procedem
aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que
ele?
Esta indagação de
Habacuque é uma das duas perguntas mais antigas feitas pelas civilizações
humanas (passadas e presentes) a Deus. Entretanto, foram feitas por um homem de
grande Fé. Assim, vale destacá-las:
1ª – Por que Deus demora tanto
em castigar a iniqüidade (e seus propagadores)?
2ª – Por que nossas orações
geralmente não são prontamente atendidas por Deus?
Arrisco-me a
responder tais questionamentos: Primeiro, porque os planos e propósitos de Deus
para a humanidade, não são os mesmos que os nossos. Ele proporciona ocasiões e
circunstâncias para que as pessoas (que não conhecem o seu Poder; ignorantes)
possam conhecê-lo através da sua Palavra (ouvir a pregação do Evangelho), conforme
está escrito no livro de Romanos 10. 14,17:
Rm 10.14,17: Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E
como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
[...] De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Segundo, por que
muitas vezes pedimos coisas supérfluas (pedimos mal) e que não estão alinhadas
com os planos que Deus tem traçado para nossas vidas. De acordo com o registro
do livro de Tiago 4.2-3:
Tg 4.2-3: Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e
não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis.
Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
Caso Ele
respondesse rapidamente nossas orações (pedidos), poderíamos nos desviar de seus
caminhos. Talvez, Ele dê um tempo para que nós reflitamos sobre os nossos
pedidos, na esperança de que venhamos a mudá-lo.
Cap. 2: RESPOSTA DE DEUS AO PROFETA
Deus declara que
já está reservado o dia para a destruição dos ímpios. E que a solução dos
problemas apresentados em Judá viriam no “tempo determinado”. Por isso, nós
devemos esperar com paciência no Senhor, conforme transcrito no Salmo 40.1
“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu
clamor”.
O livro de
Eclesiastes no Cap. 12.14, confirma o fim esperado para aqueles que
praticam o mal: “Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que
está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”.
Portanto, por
mais que pareça demorar a resposta de Deus, devemos depositar toda nossa
confiança e esperança n’Ele e o socorro virá, porém, no seu tempo. Nós (justos)
devemos estar firmados na Fé e Confiança em Deus. Esta fé deve conter o
significado de estar firme e continuar na retidão dos seus caminhos.
O profeta Habacuque
no Cap. 2.4, assegura: “[...]; mas o justo, pela sua fé, viverá”. Esta
mesma afirmação para os seguidores de Cristo está registrada nos livros de Romanos
1.17 e Hebreus 10.38.
Rm 1.17: Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em
fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Hb 10.38: Mas o justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha
alma não tem prazer nele.
Cap. 3: A ORAÇÃO DE HABACUQUE
Depois de ouvir a resposta de Deus e entender seus
propósitos, Habacuque reage por apresentá-lo uma oração sob a forma de cântico
(Doxologia – hinos de louvores a Deus). Compreendeu que o servo de Deus deve
buscar incessantemente viver pela fé e a confiar na sabedoria do Altíssimo. Conhecendo
a Deus e sabendo do pecado cometido pelo povo (Judá), o Profeta começa no
versículo 2 a pedir ao Senhor que apareça entre seu povo com nova manifestação
de poder. Ora a Deus para que se lembre da misericórdia em tempos de aflição e
angústia.
Nos dia de hoje não é diferente, devemos clamar ao
Senhor para que manifeste sua misericórdia e poder sobre nossas vidas, para que
haja uma renovação espiritual (mudança de comportamento e atitude) no meio do
seu povo.
E mesmo que as dificuldades apareçam (a figueira não
floresça) e não consigamos enxergar uma solução (a videira não produza o seu
fruto), devemos entregar toda nossa ansiedade em seus braços (nos alegrarmos e
exultarmos o teu Santo Nome) e, com certeza, Ele enviará o socorro.
EDUARDO VERONESE DA SILVA
Obreiro da AD
Ministério IX Marcas – Cariacica/ES
[1] Levita. Descendentes de
Levi. Eles cuidavam do Tabernáculo no deserto e possuíam três divisões: Os
Gersonitas (Numeros 3.22-23); Os
Coatitas (Nm 3.27-28) e os Meraritas (Nm 3.33-35).
[2] Profetas Menores. Chamados
assim não porque eram menos importantes, mas porque todos os seus livros são
pequenos (poucos capítulos). Alguns como Amós e Oséias, são extremamente
importantes para a história e a teologia judaica.
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