A ORIGEM DA IGREJA
Introdução
O Livro que versa e apresenta a história do início da
igreja na terra é Atos dos Apóstolos. Livro este que, segundo historiadores e
teólogos, abrange em sua narrativa, os primeiros trinta anos da igreja
primitiva. Seu autor, o medico Lucas, descreve acerca da pregação do Evangelho
de Jesus Cristo, partindo inicialmente da cidade de Jerusalém até chegar em
Roma.
Texto Bíblico: (Atos
2:1-4,37-41)
Verso 1. O Pentecostes: Era a segunda festa sagrada anual dos
judeus, sendo que a primeira festa era a da Páscoa. A palavra em seu idioma
original – Pentekostos - significa
“quinquagésimo”, pois era comemorada
cinquenta dias após a realização da festa da Páscoa.
Levítico
23:15-16. Depois, para vós contareis
desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta
movida; sete semanas inteiras serão. Até o dia seguinte ao sétimo sábado,
contareis cinquenta dias; então, oferecereis nova oferta de manjares ao Senhor.
Era chamada também Festa das Semanas, porque, como já
dissemos, era observada sete semanas depois da páscoa: “Sete semanas contarás,
desde que a foice começar na seara, começarás a contar as sete semanas. Depois,
celebrarás a Festa das Semanas ao Senhor, teu Deus (Deuteronômio 16:9-10a)”.
(...), todos
reunidos no mesmo lugar. O lugar
mencionado neste texto - “Cenáculo” – era um local mobiliado onde se reuniam
para jantar ou cear. Estavam reunidos neste local, aproximadamente cento e
vinte pessoas: “E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz:
Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? E ele vos mostrará um grande cenáculo,
mobiliado e preparado; preparai-a ali” (Marcos 14:14-15).
Versos 2-3. E de repente (...). Ocorreu uma ação sobrenatural
sobre eles, ou seja, de forma inesperada. (...) vem do céu. Eles estavam assentados
naquele lugar e perceberam que aquela ação vinha do alto, isto é, sua origem
era divina. (...) um som. Caracterizava um evento barulhento ou
estrondoso. (...) como de um vento veemente e impetuoso. Descreve como sendo um
vento muito forte e incontrolável. (...), e encheu toda a casa. Esta ação
sobrenatural desceu do céu, invadiu o cenáculo e pousou sobre eles.
Verso 4. E todos foram
cheios do Espírito Santo (...). Esta expressão registra o início do
cumprimento da promessa de Deus, que usou o profeta Joel 2:28-29, para predizer
acerca do “derramamento” do Espírito de Deus sobre todo o seu povo.
Joel 2:28-30. E há de ser que, depois, derramareis o meu Espírito
sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos
velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e
sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito. E mostrarei
prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fumaça.
Este derramamento do Espírito de
Deus repousou sobre todos aqueles homens que estavam naquele cenáculo. E a
partir daquele dia, esta dádiva que veio dos céus, pode estar presente em todo
e qualquer lugar em que houver o ajuntamento de pessoas para buscarem a Deus.
Atos 1:4-5. E, estando eles, determinou-lhes que não se
ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele)
de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vos sereis
batizados com o Espírito Santo, não muito destes dias.
(...) e
começaram a falar noutras línguas. Este
é um dos Dons Espirituais que o próprio Deus opera no meio de seu povo, por
meio da manifestação do Espírito, para aquilo que for útil (1 Coríntios 12:6-7). Esse Dom possui,
no mínimo, duas utilidades: 1ª – Se ela for seguida de Interpretação, que também é operada
pelo Espírito de Deus, será para edificação da igreja – dos irmãos em Cristo
que estão reunidos naquele local (1
Coríntios 14:3-5). 2ª – Se
for falada por um
Membro em seu momento devocional com Deus, será para sua própria
edificação (1 Coríntios 14:4).
Verso 38. (...): Arrependei-vos.
O apóstolo Pedro adverte o povo, para que se arrependessem de seus maus
caminhos, para que pudessem receber o maravilhoso Dom do Espírito Santo. O
arrependimento é uma condição “sine qua
non”, para o recebimento do Batismo com/no Espírito Santo. Outra condição é
a confissão de pecados.
Atos 1:8. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de
vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém com em toda a Judéia
e Samaria e até aos confins da terra.
A palavra original do idioma grego para virtude é – dunamis – que significa “poder real”, e esse
poder em ação. Esse poder serve para municiar o cristão para testemunhar acerca
de Cristo e ganhar almas para o seu reino. Com ele, espera-se que haja coragem
e ousadia nesse cristão, para pregar o Evangelho.
1. Origem da Igreja.
A palavra vem do idioma original
grego – Ekklesia – que significa “os
chamados para fora”, um grupo especial e seleto. Outros significados são:
assembleia, reunião, ajuntamento ou agrupamento de pessoas.
Atos 19:32. Uns, pois, clamavam de uma maneira, de outra, porque
o ajuntamento era confuso, e os mais deles não sabiam por que causa se tinham
ajuntado.
(...)
Romanos 16:5. Saudai também a igreja que está em sua casa, saudai
a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo.
A verdadeira origem da igreja se deu
no “coração” de Deus. E seu alicerce principal, ou seja, o seu fundamento é Jesus
Cristo.
Mateus 16:18. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta
pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra
ela.
Esta
promessa não se aplica aos que negam a fé em Cristo e nem as igrejas mornas.
Cristo estava dizendo a eles que a sua verdadeira e fiel igreja não seria
destruída, por mais que os ataques viessem com muita proporção. Que igreja seria
esta? – uma igreja que prega o Evangelho genuíno de Cristo e dos
Apóstolos, que experimenta a verdadeira comunhão com Ele. E, também, que está
atenta ao Seu senhorio e ao poder do Espírito Santo de Deus.
1.1
Formação desta Igreja
Jesus Cristo começou formar a igreja
chamando por seus membros – os Discípulos, dando-lhes instruções e
ensinamentos: “E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um
homem chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se , o seguiu” (Mateus 9:9).
Pode-se dizer aqui, que Cristo
começou a instituir sua igreja de forma itinerante, isto é, andando com seus discípulos de
cidade em cidade, de lugar a lugar, permanecendo ali por alguns dias. Ele
pregava ali e algumas vidas se convertiam ao cristianismo, com isso, era
necessário dar continuidade aos ensinamentos.
Depois preparou os Apóstolos, isto é, aqueles que
seriam enviados como seus embaixadores e mensageiros de seu Evangelho: “E, ele
mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Efésios 4:11). Esses homens dariam prosseguimento ao que Ele havia
começado, executando as mesmas obras de seu Mestre e Senhor.
Gálatas
2:9-10. E conhecendo Tiago, Cefas e
João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado,
deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fossemos
aos gentios e eles, á circuncisão; recomendando-nos somente que nos
lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência.
Percebemos também que, em algumas cidades eles eram
hospedados nas casas de pessoas que já haviam se convertido ou que, no mínimo,
eram simpatizantes às suas doutrinas. Desta forma, montava-se inicialmente, uma
congregação na residência dessas pessoas.
1 Coríntios
16:19. As igrejas da Ásia vos saúdam.
Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Priscila, com a igreja que está em
sua casa.
(...)
Romanos 16:1-2. Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual
serve na igreja que está em Cencréia (próximo a cidade de Corintos), para que a
recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que
de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.
Esta passagem da Epístola aos Romanos, descreve a
pessoa de – Febe - que, provavelmente por falta de pessoas do sexo masculino
(comentário Bíblico), atuava na função de “diaconisa” (fazia o serviço de diácono).
Ela ministrava aos pobres, aos enfermos e aos necessitados, além de prestar
assistência e de hospedar missionários em sua residência.
1.2 Ministério de Jesus
Entre outras coisas, Ele estava
preparando seus discípulos, apóstolos e demais seguidores, para se tornarem
numa igreja forte e bem estruturada, pois teriam que sobreviver as mais
terríveis adversidades e afrontas. (João
14:12-16).
João
14:12-16. Na verdade, na verdade vos
digo que aquele que crê em mim fará as obras que eu faço, e as farás maiores do
que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo que pedirdes em meu nome, eu o
farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em
meu nome, eu o farei. Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu
rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para
sempre.
Desse texto do Evangelho de João, dois pontos a que se
destacar: 1º - no verso 12 (...),
“aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do
que estas, porque eu vou para meu Pai”. Observa-se que Ele os estava treinando
e preparando, porque sabia que em breve teria que voltar para seu Pai
Celestial; por isso estava dando-lhes todas as instruções necessárias para dar
prosseguimento a Sua Obra; 2º - no versículo
16, Ele diz “E eu rogarei ao Pai, e
ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre”.
Se Ele disse “outro”, é por que já havia um anterior –
Ele próprio. Esse outro é o Parakletos. Palavra
do idioma grego que significa literalmente “alguém chamado para ficar ao
lado de outro para o ajudar”. Neste caso, Ele estava se referindo ao
Espírito santo, a terceira pessoa da Trindade, mas que também pode receber o
significado de Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, aliado, amigo ou
Advogado: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo (1 João 2:1)”.
1.3
O Crescimento da Igreja
Jesus usou vários homens e de
inúmeras regiões para que recebessem a sua instrução (Sã Doutrina) e depois o
seu Poder (Dons Espirituais), para darem prosseguimento a propagação de seu
Evangelho. Dentre eles, inicialmente se destaca a pessoa de João, o Batista. Ele
recebeu este codinome, tendo em vista que batizava nas águas às pessoas que
recebiam a Mensagem de Jesus e declaravam querer segui-la.
Mateus 3.1-3. E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no
deserto da Judéia e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no
deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
Esse batismo acontecia nas águas do rio Jordão:
“Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente
ao Jordão, e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados”
(Mateus 3:14-15). No entanto, já
havia sido-lhe revelado por Deus, que haveria de vir Aquele que os batizaria
com o Espírito Santo e com fogo:
Mateus 3:11. E eu, em verdade, vos batizo com água, para o
arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou
digno de levar suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Depois que Deus concedeu a “efusão” do Espírito Santo
repousasse sobre seus escolhidos como João Batista, os apóstolos, os discípulos
e demais seguidores, eles se tornaram ousados e corajosos para propagar o
Evangelho: “(...): Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? (Mateus 3:7).
O Poderoso Deus em seu projeto, tencionava que a plena
divulgação de sua Mensagem Salvadora alcançasse todos os povos: “Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). Por isso, Ele
municiou algumas pessoas com o conhecimento de Sua Doutrina e, também,
concedeu-lhes Poderes Sobrenaturais.
Alguns de seus discípulos, tornaram-se tão fieis a Ele
e a seu Evangelho, que chegaram ao ponto de não temerem a morte. Nesse sentido,
o próprio Livro de Atos dos Apóstolos, registra a ocorrência da morte por
apedrejamento de seu primeiro mártir – Estevão.
Atos 6:8. E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia
prodígios e grandes sinais entre o povo. Atos 7:51,54-58. Homens de dura cerviz e
incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo;
assim, vós sois como vossos pais. (...). E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em
seu coração e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito
Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à
direita de Deus; e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, que
está em pé á mão direita de Deus”. (...). E, expulsando-o da cidade, o
apedrejaram. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem
chamado Saulo.
Depois dessa e outras mortes em defesa do Evangelho,
houve uma grande perseguição aos discípulos de Jesus, com o propósito de
amedronta-los e, em outros casos, exterminá-los. O que seus algozes não sabiam
é que ela iria produzir um resultado totalmente contrário ao desejado por eles,
isto é, o crescimento do número de seguidores do Cristianismo: “E todos os dias
no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo (Atos 5:42)”. Com esta atitude tomada por seus discípulos, “(...)
crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicavam muito o número dos
discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia a fé (Atos 6:7)”.
1.3.1 Transpondo Limites Territoriais e
Culturais
As perseguições aos cristãos
tornavam-se mais frequentes a cada dia. As lideranças religiosas das mais
diversas crenças e seitas, apoiavam a quem se propunha a denunciar e a exterminar
os “hereges”, pois era assim que eles denominavam os seguidores de Cristo.
Segundo comentários de historiadores da Sagrada
Escritura, o autor do livro de Atos dos Apóstolos, mencionou nada menos do
que 32 paises, 54 cidades, 9 ilhas do Mediterraneo e 95 diferentes tipos de
pessoas (etnias[1]),
tiveram conhecimento do Evangelho de Jesus Cristo. A arqueologia vem
confirmando a cada dia em suas pesquisas e estudos, que o conteúdo da Bíblia
não é apenas uma história “inventada” ou uma ficção, mas sim, que toda sua
narrativa é real e verdadeira.
1.3.2 De Perseguidor a Perseguido
Quem comandou uma dessas
perseguições foi Saulo de Tarso[2],
um fariseu zeloso (uma seita dos judeus) e cumpridor da lei, tradições e das
ordens de seus superiores (Marcos 7:3-4). Nesta em especial, ia para a cidade
de Damasco, capital da Síria, quando aconteceu algo sobrenatural ou
extraordinário. Isto é, uma luz muito forte, ofuscou sua visão e o fez cair em
terra: “E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que
me persegues? (Atos
9:3-4)”.
Depois que teve esse encontro e
diálogo com Jesus, passou a conhecer o real e verdadeiro Evangelho. A partir
de então, tornou-se um dos maiores Mensageiros (embaixador, porta-voz) da
Doutrina de Cristo, inclusive, por isso, deixou de perseguir os cristãos e,
simultaneamente, passou a ser perseguido.
Atos
9:19-21,23. E, tendo comido, ficou
confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em
Damasco. E logo, nas sinagogas (igreja judaica), pregava a Jesus, que este era
o Filho de Deus. Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o
que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome e para isso veio aqui,
para os levar presos aos principais sacerdotes? (...). E, tendo passado muitos
dias, os judeus tomaram conselho entre si para o matar.
Esse homem – Saulo (ímpio ou pagão), que antes açoitou, aprisionou e matou tantos cristãos, inclusive foi testemunha ocular da morte de Estevão agora como – Paulo
(cristão ou seguidor de Cristo), estava correndo perigo iminente de morte. Vale
lembrar que ele sofreu nada menos que: a) 5 quarentena de açoites menos um; b)
3 vezes açoitado com varas; c) 1 vez apedrejado; d) 3 vezes esteve em
naufrágio; e) trabalhos forçados; f) prisões; g) perigo de morte nas cidades,
no deserto, no mar; h) passou fome, sede e frio, entre outras coisas (2 Coríntios 11:23-33).
2. A Igreja de Cristo na Atualidade
Vimos neste pequeno estudo, que os primeiros
seguidores de Cristo (sua Igreja Primitiva) sofreram muitos perigos e afrontas,
enfrentando toda sorte de perseguições e desafios, porém não desistiram de sua
missão gloriosa de pregar o Evangelho. Entre eles, podemos destacar a pessoa de
Filipe, Estevão, Paulo, Silas, Pedro, Barnabé, Timóteo, João Batista (...). E, também,
não tão distante de nossa época, Martim Lutero, entre outros.
Atualmente, estamos vendo muitas
igrejas “ditas” cristãs ou evangélicas abarrotadas de pessoas em seus cultos,
mas, infelizmente, poucas delas são verdadeiramente seguidoras de Cristo e de
seu Evangelho Genuíno. Em sua maioria,
não passam de “meros” religiosos ou, ainda, de “visitantes de luxo”, isto é,
vão somente aos cultos de domingo ou quando se encontram em apertos e dificuldades.
As vezes o fazem, por costume e habito, falta de alternativas ou por mera formalidade e
interação social.
Elas não entenderam a mensagem propagada pelo Mestre
Jesus Cristo, de que cada cristão deve buscar seguir literalmente os seus mandamentos
(sua Sã Doutrina), e que deve ser Pregador e Mensageiro de seu Evangelho, com o propósito
maior de “ganhar almas para o Reino de Deus”.
Esta não é uma escolha, mas sim uma missão e obrigação
de todos nós, daqueles que se dizem ou intitulam-se como Cristãos: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a
toda criatura” (Marcos
16:15). A expressão inicial usada por Jesus – ide - está em sua forma imperativa,
o que significa dizer que é uma “Ordem”.
Um dia eu estava num lamaçal de pecados (bebidas,
mentiras, promiscuidades etc.), num grande charco de lodo, mas alguém foi usado
para pregar o Evangelho para mim. Assim como eu estava, existem milhares de
pessoas, sendo que elas também tem o direito de “conhecer” a verdade e serem
libertas das amarras do pecado: “ E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará” (João
8:32).
Neste ano, faz 19 anos que estou na presença do
Senhor, buscando a cada dia “mortificar minha carne podre e pecadora”, pois sei que não passo de um trapo de imundícia: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam" (Isaías 64:6); mas essas coisas luto para não fazê-las mais, pois não me convém: “Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém; todas as coisas me são
lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1 Coríntios 6:12).
Conclusão:
Hoje estou feliz por estar na presença do Senhor,
embora saiba e tenha consciência de que as adversidades continuam a vir sobre minha
vida (ás vezes até em maior proporção), mas com uma grande diferença: “estou
acompanhado do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores”.
Ele espera que eu e você - a sua Igreja Atual, venhamos aprender com seu Evangelho, pois a igreja surgiu, adquiriu seguidores, cresceu e continua presente
neste terrível mundo em que vivemos (mas não pertencemos a ele), com a missão de levar a
Mensagem de Salvação aos Perdidos (pecadores), dando-lhes a oportunidade de
conhecerem aquele que é a “Cabeça e o Senhor” da Igreja: “Vós, mulheres,
sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher,
como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo”
(Efésios 5:22-23).
Precisamos fazer bem a nossa parte como verdadeiros
Cristãos – aquele que “ama a Deus em primeiro lugar e, em segundo, ama ao próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:37-39),
para proporcionar a essas pessoas de se converterem de seus maus caminhos e de fazer parte da Igreja (a Noiva de Cristo) que ascenderá aos céus a encontrar-se com Cristo (o Seu Noivo),
e juntos, participarem das Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:9). Amém!!!!
Fonte:
ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD, Revista e Corrigida, 1995.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. Editora Vida, 27ª Edição, 1999.
MALAFAIA, Gilberto Gonçalves. Como nasceu a igreja. Revista primeiros passos na Fé. Doutrina Básica para Novos Convertidos. Central Gospel.
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