Introdução
Tem
uma composição musical, que toca de vez em quando na rádio, que diz assim: “do
crente ao ateu, ninguém explica Deus! Ninguém explica, ninguém explica Deus”. É
uma grande verdade, pois como um ser humano finito e limitado, poderá explicar
alguma coisa que não foi criada? Que é eterna!
Sendo assim, o
comentarista desta lição, trouxe algumas colocações interessantes acerca de
Jesus, o Filho de Deus. Ele escolheu dois textos Bíblicos para fundamentar sua
argumentação: Mateus 11:25-29 e João 1:2-4:
Mateus
11:25-29. Naquele
tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da
terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos
pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram
entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o
Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos,
e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso
e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Verso
28 –
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos (...)”. Neste versículo,
Jesus faz um convite de forma extensiva, ou seja, para todos aqueles que estão
cansados de sofrer e com problemas diários que os têm afligidos. “(...), e eu vos aliviarei”. E para aqueles que
O procurarem e apresentarem os seus problemas, angústias e tristezas, Ele
promete aliviá-los, inclusive também de perdoar os seus pecados.
Verso
29 –
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim (...)”. Basicamente, Jesus estava dizendo que os
problemas podem surgir na vida de todo cristão, mas se buscarem apresenta-los a
Jesus Cristo encontrará descanso e paz para a vossa alma. Dito de outra forma,
se nos submetermos a vontade de Deus, Ele nos aliviará das aflições cotidianas
e nos concederá o Espirito Santo, como sendo o nosso guia.
João
1:1-4. No princípio
era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio
com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito
se fez. Nele, estava a vida e a vida era
a luz dos homens; e a luz resplandece
nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Verso 2 – “(...). Ele estava no principio com Deus”. Jesus
Cristo não foi criado como as demais coisas ou seres viventes da terra,
inclusive o próprio homem, pois Ele é eterno. Sempre esteve em comunhão amorosa
junto ao Pai e com o Espírito Santo. Num sentido, Deus é singular, pois Ele é
único: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR” (Deuteronômio 6:4). Noutro sentido, Ele
é plural, isto é, há um só Deus, mas n’Ele subsistem três pessoas distintas que
compartilham duma mesma natureza divina comum: “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe
abriram os céus, e viu o Espírito de Deus
descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma
voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:16-17).
Marcos
1:9-11. E aconteceu
naqueles dias que Jesus, tendo ido de Nazaré da Galiléia, foi batizado por
João, no Jordão. E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito,
que como pomba descia sobre ele. E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és
o meu Filho amado em quem me comprazo (a Trindade).
Tanto
o texto de Mateus
3:16-17 como o de Marcos 1:9-11, registram acerca do batismo de
Jesus, dando ênfase a presença das Trindade Divina. Embora esta palavra não é encontrada nas
Escrituras, mas vemos em várias passagens, a atuação Tríplice da Divindade
Santa, onde o nosso Deus é revelado como sendo um só Deus, mas coexistindo na
pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Verso 3 – “Nele estava a vida, e a vida (...)”. Na verdade, Cristo é a vida, Ele é a
personificação da genuína e verdadeira vida: “(...): Eu sou o Caminho, e a
Verdade, e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Quem deseja ter vida plena, somente a encontrará em
Jesus Cristo.
“(...), era a luz dos homens”. A
sua vida era e é a verdadeira luz para todos os homens, ou seja, a verdade de
Deus, a sua natureza, o seu propósito e o seu poder, tornam-se disponíveis a
todos por meio d’Ele.
João
8:12. Falou-lhes,
pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará
em trevas, mas terá a luz da vida.
Jesus
é a sabedoria multiforme de Deus (cf. 1 Coríntios 1:27-31; Efésios 3:8-11;
Colossenses 2:2-3). Ele é a perfeita revelação da natureza e da pessoa de Deus
(cf. Colossenses 2:8-9; João 14:17-18). Jesus Cristo e a sua Sã Doutrina (sua
Palavra) são “lâmpadas” para os pés e a “luz” para o caminho dos homens (Salmo
119:105).
Leitura
Para Meditação Semanal:
Seg: Mateus 16:13-18. Jesus
pergunta aos discípulos: E vós, quem dizeis que eu sou?
Ter:
Marcos 1:9-13. Batismo e Tentação de Jesus Cristo.
Qua. Hebreus 2:14-18. A
encarnação de Jesus para redimir a humanidade.
Qui.
João 16:25-30. Instruções aos discípulos sobre o Pai Celestial.
Sex.
Mateus 26:59-64. Jesus perante o Sinédrio.
Sáb. Apocalipse 22:12-16. Advertências finais e sua
identidade.
1. A Natureza
de Cristo
Precisamos
buscar a todo tempo, conhecer melhor sobre a pessoa de Jesus Cristo, sobre sua
obra expiatória (morte expiatória), seu ministério (sua missão e serviço), sua
magnitude e poder criador. Com a sua morte, Ele aniquilou o poder de Satanás
sobre a humanidade (promoveu a libertação) e pagou a nossa divida para com Deus
(Hebreus 10:9-12).
Hebreus
10:9-12. Então disse:
Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para
estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do
corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E
assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes
os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, havendo
oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à
destra de Deus,
O pouco que descobrimos acerca
d’Ele, será de muita importância e valor para termos uma visão mais
compreensiva de nosso Mestre e Senhor e, quem sabe, possa despertar em nós, nos
leitores e seguidores de Cristo, o desejo de amá-LO e de servi-LO.
1.1 Sua Deidade (divindade).
O
apóstolo João inicia a narrativa de seu Evangelho,
mencionando o aspecto divino de Jesus Cristo: “No principio era o verbo
(expressão grega - logos, que significa conhecimento),
e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus” (João 1:1). O próprio Jesus declara a sua divindade em vários
momentos e passagens Bíblicas, quando disse ser igual ao Pai (João 16:28;
20:21). Ele possui atributos (virtudes) e prerrogativas divinas, tais como:
a) Onipresença: Ele está em todo o
lugar e vê todas as coisas (Mateus 18:20).
Salmo
139:7-10. Para onde
me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá
tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se
tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me
guiará e a tua destra me susterá.
b) Onisciência: Ele sabe de todas
as coisas, mesmo antes de abrirmos a boca para falar (Jeremias 12:3; Hebreus
4:13).
Salmo
139:1-3. SENHOR, tu
me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe
entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos
os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que
logo, ó SENHOR, tudo conheces.
c)
Onipotência:
Ele detém todo o poder, seja no céu ou na terra (Êxodo 6:3; Salmo 91:1-3).
Gênesis
17:1. Sendo, pois,
Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe:
Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito. (...). Gn 35:10-12. E disse-lhe Deus: O teu
nome é Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome. E
chamou-lhe Israel. Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica
e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis
procederão dos teus lombos; e te darei a ti a terra que tenho dado a Abraão e a
Isaque, e à tua descendência depois de ti darei a terra.
d)
Perdão de Pecados:
Ele veio à terra e passou a ser o nosso Mediador entre o Deus-Pai e os Homens (Atos 5:31).
Marcos
2:1-5. E alguns dias depois entrou outra vez em
Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. E logo se ajuntaram tantos, que nem
ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra. E vieram
ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo
aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e,
fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a
fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
e)
Ressuscitar Mortos:
Ele é quem dá e pode tirar a vida. E é a Ele a quem devemos temer (Tiago 4:12);
Hebreus
7:22-27. De tanto
melhor aliança Jesus foi feito fiador. E, na verdade, aqueles foram feitos
sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, mas
este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode
também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre
para interceder por eles. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo,
inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os
céus;
que não necessitasse, como os sumos
sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios
pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a
si mesmo.
1.2 - Sua Autoridade. O
Deus-Pai lhe concedeu poder e autoridade. E esta autoridade poderia ser usada
sobre os demônios
(cf. Lucas 9:1; 8:28-29); as enfermidades (cf.
Mateus 9:20-27; Marcos 3:5); a natureza (Mateus 14:23-32; Lucas 8:22-26) e a morte
(Mateus 9:24-26; Lucas 7:11-17). Nicodemos
foi um dos que reconheciam a sua autoridade, indo encontrar-se com Ele ás
escondidas (João 3:1-5).
1.2.1
Os Discípulos como Testemunhas: a
sua convivência com os discípulos deu-lhes provas irrefutáveis (evidentes e
incontestáveis) que, de fato, Ele era o Filho de Deus, o Messias prometido.
Eles andaram com Jesus, renderam-Lhe adoração, proclamaram o Seu poder e
falaram d’Ele para outras pessoas como sendo o Filho de Deus (João 1:1-3; Atos
10:42).
Atos
4:12-13. E em nenhum
outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Então eles, vendo a ousadia de
Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos,
maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.
2. A Vida
Terrena de Jesus
Vê-se
nas Escrituras, que Jesus Cristo recebeu o Título de “Filho do Homem”. Esta
designação O vinculava como sendo participante da natureza e das qualidades
humanas. Como também, que estavam sujeito as mesmas fraquezas dos homens. Este
título tem relação direta com a sua vida terrena e com os seus sofrimentos a
favor da humanidade (cf. Mateus 25:31; 26:24; Marcos 2:10-11; 8:31).
2.1 Seu Nascimento: A Bíblia relata a forma com que nascera e como
foi o seu crescimento. Constata-se que Ele nasceu por obra e graça do Espírito
Santo (Gálatas 4:4-5). Ele teve o convívio familiar com seu pai adotivo, José,
com sua mãe Maria e com seus irmãos (Marcos 3:31-32).
2.1.1 - A
Lei Mosaica: Ele foi um cumpridor fiel da Lei Mosaica. Ele foi consagrado
ao Senhor e levado ao Templo.
Lucas
2:21-23. E, quando os
oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de
Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. E, cumprindo-se os
dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para
o apresentarem ao Senhor (Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o
macho primogênito será consagrado ao Senhor);
Quando
completou a idade de 12 anos, foi levado novamente ao Templo. A lei determinava
que o menino precisava passar por uma cerimonia, tornando-se como “Filho da Lei”, isto é, estava sujeito
ao seu fiel cumprimento, por exemplo, o jejum, a peregrinação etc. (Lucas
2:39-43).
2.1.2
O
seu Batismo: Mesmo não tendo pecado algum, Ele foi até João Batista no rio Jordão
e se batizou. Ele se fez pecado pela humanidade, assumindo a posição de
pecador, por isto, disse a João ser necessário cumprir a Lei. Lembre-se:
Jesus não cometeu pecado algum, mas fez-Se pecado pela humanidade, ou seja,
tomou o nosso lugar de pecador (João 1:29).
2
Coríntios 5:21. Aquele
que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos
justiça de Deus.
2.2 Seu Ministério: Ele
exercia um ministério de forma Tríplice: Ensinava
(Mateus 5---7); Pregava (João
4:1-30) e Curava.
Mateus
4:23-24. E percorria
Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do
reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama
correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de
várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os
paralíticos, e ele os curava.
O
interessante é que tinha momentos em que Ele estava com multidões (João 6:1-3);
noutros, reunia-se com pequenos grupos (João 13:31-36) e, às vezes, pregava
para apenas uma pessoa (João 4:1-30), fazendo um evangelismo pessoal.
3. Ofícios
ou Missões Desempenhadas por Jesus
Durante
aproximadamente 3 anos e meio em que esteve aqui na terra, Jesus concluiu toda
a sua missão, desempenhando três ofícios principais: Profeta, Sacerdote e Rei.
3.1 -
Jesus, como Profeta: nessa função, a pessoa que recebe a titulação de profeta,
deve representar Deus diante do povo e, também, passar a revelação recebida de
Deus (o Pai) à humanidade. Portanto, Jesus veio revelar a pessoa de Seu Pai
Celestial e o Caminho de escape do poder
e da culpa pelo pecado. Ele pregou sobre a salvação, anunciou acerca da
chegada do Reino de Deus e, também, predisse o que iria acontecer no futuro (Mateus
4:17; 11:28-30; 24:1-51).
Hebreus
1:1-2. Havendo Deus
antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu
herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
3.2 Jesus, como Sacerdote: ele assumia a função de mediador entre Deus e os Homens,
devendo apresentar-se diante de Deus com sacríficos pelos pecados do povo. No
entanto, Ele foi o sacrifício perfeito ao dar-Se a Si mesmo voluntariamente,
para assumir a culpa dos homens. Ele entregou-se a Si mesmo, pois era o
“Cordeiro Pascal” que tira o pecado do mundo (João 1:29).
Hebreus
5:5-10. Assim também
Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele
que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Como também diz, noutro lugar:
Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. O qual, nos dias
da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao
que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era
Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado,
veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem; chamado
por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
3.3 Jesus,
como Rei: como homem Ele era descendente da linhagem do
rei Davi, da Tribo de Judá. Os magos ou sábios vieram do oriente para homenageá-lo
e dar-lhe presentes. O povo O reconhecia como rei, inclusive, até os seus
inimigos O reconheceram como sendo rei (Mateus 1:1.20; 2:2; 27:37; Apocalipse
19:5-7). Os Judeus e até membros da seita dos Fariseus sabiam que Ele vinha de
Deus (João 3:1-2):
João
3:1-2. E havia entre
os fariseus um homem chamado Nicodemos, principe dos judeus. Este foi de noite
com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque
ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
(...)
Apocalipse
19:5-7. E saiu uma
voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós
que o temeis, assim pequenos como grandes. E ouvi como que a voz de uma grande
multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes
trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina. Regozijemo-nos,
e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e
já a sua esposa se aprontou.
3.4 Sua Obra Redentiva: o
termo fala acerca de remissão de pecados. Ele realizou inúmeras obras, mas a
mais importante foi a sua Morte na Cruz pelos pecadores, haja vista que com
ela, trouxe Libertação, vida e isenção de culpa á humanidade (Gálatas 5:1;
Romanos 6:6).
1
Pedro 2:22-25. O qual
não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o
injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se
àquele que julga justamente; levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados
sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a
justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Porque éreis como ovelhas
desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.
3.4.1
Sua Morte: A sentença de morte pregado no cruz, era utilizada para os
piores malfeitores. Ele morreu de
forma humilhante, mas fora exaltado por Seu Pai, quando aniquilou o poder do
pecado sobre nós, cravando Sua vida no Madeiro. A Palavra de Deus é muito clara: “Sem
derramamento de sangue, não há remissão de pecados (Levítico 17:11; Hebreus 9:22).
Hebreus
9:26-28. De outra
maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo.
Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o
pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem
uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez
para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o
esperam para salvação.
3.4.2
Sua Ressurreição: este é o grande e
verdadeiro milagre do Cristianismo. Com a sua ressurreição, Ele venceu a morte
e o diabo (Mateus 28:5-6). Depois de sua ressurreição, Ele apareceu para: Maria
Madalena (Marcos 16:9); para Outras Mulheres (Mateus 28:8-9); para mais de 500
pessoas (1 Coríntios 15:6); aos Discípulos por duas vezes (Lucas 24:36-40; João
21:1-14) e a Tomé (João 20:26-28).
Conclusão
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