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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

PATOLOGIAS E PSICOPATOLOGIAS

Eduardo Veronese da Silva[1]


RESUMO: O assunto a ser apresentado neste artigo, além de ser inovador para alguns alunos do curso de psicanálise, desperta muito interesse, haja vista que são situações patológicas ou psicopatológicas corriqueiras, que são  observadas não somente nos consultórios clínicos, mas também em grande parte da população brasileira. O propósito da escolha do tema pautou-se em trazer esclarecimentos sobre tais transtornos mentais que podem acometer quaisquer pessoas de nossa sociedade.

Palavras-Chave: Patologia, Doenças, Psicopatologia e Transtornos Mentais.


Como parte introdutória deste artigo acadêmico, buscar-se-á apresentar de forma conceitual o que são patologias e quais seus comprometimentos em nível de saúde mental das pessoas acometidas pelas mesmas. Também será dada ênfase, o que diz respeito ao termo psicopatologia, apresentando algumas características peculiares sobre esta expressão, tendo em vista que foi o foco principal abordado em sala de aula.
Nesse sentido, depois de feita as apresentações conceituais e terminológicas, dar-se-á seqüência, apresentando quais são as patologias e psicopatologias mais comuns que podem ser diagnosticadas em crianças e adolescentes, mas que podem ser observadas em qualquer idade e por quaisquer pessoas de nossos dias.

1.   CONCEITO DE PATOLOGIA:  

Quando se fala em patologia, muitas pessoas tendem a interpretar este termo de forma restritiva, colocando-o como sendo apenas sinônimo de doenças. Na verdade, esta interpretação não está totalmente errada, mas existem várias definições que podem ser aplicadas a esse termo.  
Boa parte dos especialistas considera as doenças como manifestações patológicas que se apresentam em nosso organismo. Eles ainda acrescentam que elas estão sempre associadas a sintomas específicos, levando o indivíduo que as apresenta a se privar de prazeres físicos, emocionais e mentais.
Noutras palavras, a patologia pode ser entendida como o estudo das doenças no âmbito geral, mas sob aspectos determinados, tanto na medicina quanto em outras áreas do conhecimento humano.
A expressão envolve tanto a ciência básica quanto a prática clínica, e está voltada ao estudo das alterações estruturais e funcionais das células, dos tecidos e dos órgãos que estão ou podem estar sujeitos a doenças.
Depois de muitos anos de estudos e pesquisas, chegou a uma simples conclusão acerca do que vem a ser doença: “é, nada mais e nada menos, do que a ausência de saúde”. E, nesse sentido, foi desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 1992, o CID-10, ou seja, a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Desde sua criação, já foram promovidas várias modificações, mas todos os médicos e profissionais da área de saúde se baseiam nessa classificação quando precisam fazer seus diagnósticos.
Além do CID-10 como ponto de referência de consulta desses profissionais, existe também, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). Como o próprio nome diz, é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (APA).
Conforme material didático disponibilizado aos alunos do curso de psicanálise, pela Professora Reneé Cavalcante Leão Borges (2014): “Esse manual pode ser utilizado por diferentes profissionais das áreas de saúde, assistência e educação, e tem aplicações conceptuais favoráveis à construção do conhecimento no campo religioso e comportamental”.
Portanto, todo e qualquer profissional que pretende atuar nessas áreas que abrangem a saúde mental, devem ter conhecimento destas duas tabelas ou manuais classificatórios de doenças (patologias) e transtornos mentais (psicopatologias), que irão nortear o provável diagnóstico que pode estar sendo apresentado por seus pacientes (ou analisados). E, a partir de então, o profissional poderá adotar as providências clinicas possíveis para tentar minimizar suas dores e sofrimentos.

1.1  Principais Patologias

Nos dias atuais, há uma grande preocupação em relação à saúde da população em geral, mesmo porque, são gastos anualmente milhões de dólares custeados pelos governos (Federal, Estadual e Municipal), para tratamento de pessoas acometidas por doenças e patologias clinicas.
Recentemente uma empresa que opera planos de saúde, fez uma pesquisa para avaliar as condições de saúde dos executivos brasileiros. O público alvo da pesquisa ficou em média entre 15 mil profissionais que atuam em gerenciamento ou que ocupam postos de alto escalão.
O interessante desta pesquisa é que foram avaliados também os comportamentos diários adotados por esta clientela que, teoricamente, contribuem ou aumentam o risco do surgimento de doenças cardíacas e outros tipos de enfermidades.
Para exemplo, destaca-se a poluição advinda da falta de manutenção adequada do ar condicionado no ambiente de trabalho. Somente este quesito, colocou a rinite alérgica no topo do ranking das doenças que mais atingiam esses trabalhadores (29%). O segundo lugar foi ocupado pela alergia de pele, alcançando aproximadamente 22% (vinte e dois por cento) do público pesquisado.
Outro fator agravante apresentado na pesquisa estava vinculado à má alimentação diária desses profissionais (o que ocorre com grande parte da população) chegando ao patamar de 95% (noventa e cinco por cento).  Por fim, foi constatado que 44% (quarenta e quatro por cento) dos analisados eram totalmente sedentários e, aproximadamente, 31,7% (trinta e um vírgula sete por cento) apresentaram índice elevado de estresse (Louredo, 2014). Para efeito ilustrativo, insere-se abaixo, o resultado da pesquisa com os executivos, destacando o ranking com as 10 patologias mais comuns constatadas:

1ª. Rinite – 28,97%
2ª. Alergia de pele – 22,41%
3ª. Dor no pescoço e/ou ombros – 19,36%
4ª. Excesso de peso – 18,42% (obesidade)
5ª. Ansiedade – 18,19%
6ª. Dor de cabeça frequente – 16,50%
7ª. Asma ou bronquite – 13,47%
8ª. Colesterol alto – 11,53%
9ª. Insônia – 10,83%
10ª. Dor crônica nas costas – 8,52%

Um dos coordenadores da pesquisa, o Dr. Caio Soares, disse que: “Esses indicadores tem permanecido estáticos nos últimos três anos, embora boa parte desses trabalhadores revelasse a intenção de mudar seus hábitos alimentares e incluírem a atividade física em suas rotinas”.
Acrescentou ainda Soares, que entre as patologias mapeadas pelo estudo, a ansiedade é a que apresentou maior índice de crescimento entre esses executivos que foram avaliados nos últimos três anos (24%).  Ele afirmou ainda, que a “ansiedade está associada ao estresse, que é um dos grandes vilões da saúde. Além de, por si só, agravar ou acelerar o desenvolvimentos de outras doenças, também afasta da serenidade necessária para iniciar o processo de mudanças de hábitos”.
Nota-se por meio dos resultados desta pesquisa, que os nossos hábitos diários podem tanto nos proteger contra inúmeras doenças e patologias, como também, podem acelerar o surgimento das mesmas em nossas vidas.
Por certo, os resultados que foram mostrados com este público específico, podem ser ampliados para toda e qualquer população, servindo de um importante alerta para nos cuidarmos melhor e nos prevenir em relação a muitas patologias que podem nos alcançar. 

2.     CONCEITO DE PSICOPATOLOGIA:

Diante do tema proposto, buscou-se a etimologia[2] da palavra psicopatologia, onde encontramos que a mesma deriva do idioma grego, sendo traduzida para o português, onde Psykhé tem o significado de mente ou alma; Pathos pode ser traduzida como doença ou sofrimento e, por fim, Logos como estudo ou ciência.
Assim sendo, pode-se definir a psicopatologia como sendo o estudo das doenças da mente humana. Ou também, o estudo das causas e da natureza das doenças mentais. Oportuno acentuar que a psicopatologia considera que os transtornos mentais orgânicos são aqueles que têm causas físicas evidentes, como acontece com a doença de Alzheimer, ao passo que os transtornos mentais funcionais são os padrões comportamentais anormais sem claros indícios de alterações orgânicas cerebrais[3].
Salienta-se que o modelo comportamental da psicopatologia não estabelece diferenças entre os comportamentos patológicos e os comportamentos normais, pelo fato de ambos resultarem duma aprendizagem com base no meio, daí se atribuir mais importância às influências ambientais do que às biológicas ou genéticas.

2.1 Psicopatologias Diagnosticadas na Infância ou Adolescência:

Conforme aula ministrada pela professora Reneé Cavalcante (Janeiro 2014), existem inúmeras psicopatologias que, geralmente, podem ser diagnosticadas ainda quando criança ou na adolescência. No entanto, decidiu-se por apresentar a seguir, algumas dessas psicopatologias no desenvolvimento deste tópico, com o propósito de levar um novo conhecimento aos leitores.

2.1.1 Transtornos da Comunicação:

Os transtornos aqui inseridos são variados, mas alguns podem manifestar-se por sintomas que incluem um vocabulário restrito e limitado. A tartamudez[4] por exemplo, pode ser apresentada em forma de uma gagueira (talvez pelo nervosismo ou, quem sabe, uma fobia social); erros grosseiros na conjugação de verbos; certa dificuldade de pronunciar palavras ou de produzir frases condizentes com sua idade cronológica.
Os problemas de linguagem podem ser causados por perturbações na capacidade de articular sons ou palavras. O tratamento a ser dada a criança que apresente tais dificuldades na linguagem (e aprendizagem), pode incluir muitas vezes o reforço escolar; o tratamento e acompanhamento psicopedagógico; o encaminhamento para o fonoaudiólogo ou ainda, dependendo da gravidade do problema, para escolas especiais.
Quanto ao tratamento medicamentoso somente será indicado em casos em que haja comprovação de associação a transtornos que exijam a prescrição de remédios, como é o caso do Transtorno do Déficit de Atenção-Hiperativa (TDAH), quadro grave de depressão e fobia escolar.

2.1.2 Transtorno do Déficit de Atenção-hiperativa (TDAH):

As crianças que apresentam este quadro psicopatológico são consideradas pelos especialistas de temperamento difícil. Normalmente, esse transtorno é apresentado quando a criança presta atenção a vários estímulos simultaneamente, não conseguindo concentrar-se numa única coisa ou tarefa.
Desta forma, ela costuma cometer muitos erros e, mesmo quando os professores estão desenvolvendo atividades lúdicas, parece que elas não estão escutando quando são chamadas a participarem da tarefa ou da brincadeira.
É comum terem dificuldades para organizarem suas atividades e, muitas vezes, relutam quando precisam se esforçar mentalmente para desenvolver qualquer trabalho pedagógico. Algumas características se sobressaem no comportamento de crianças que apresentam o TDAH, entre elas, destacam-se duas:

1.    Elas estão sempre inquietas e não conseguem ficar por muito tempo parado num lugar ou numa cadeira. Vivem mexendo os pés, correndo demasiadamente e tem muita dificuldade de ficarem em silêncio;

2.    Elas são impulsivas, ou seja, não conseguem aguardar por sua vez. É comum interromperem um diálogo entre outras pessoas ou acabam intrometendo-se em assuntos de adultos.

O ideal é que essa psicopatologia seja diagnosticada, acompanhada e tratada desde a infância, para que não cause maiores transtornos no desenvolvimento do ensino e aprendizagem escolar desta criança. Geralmente, o tratamento aplicado a esta criança, inclui a psicoterapia e, também, a terapia familiar. Os pais ou responsáveis precisam conhecer sobre os comportamentos que serão apresentados diariamente pela criança, para saberem qual o procedimento ideal a ser dado a ela naquele momento, com o propósito de ajudá-la e não comprometer mais ainda o transtorno aparentemente apresentado. Em muitos casos, se faz necessário o uso de medicação para se obter um resultado satisfatório com a criança.

2.1.3 Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD):

Como o próprio termo expressa, existem várias formas de apresentação dos transtornos globais, mas até a presente data, não há um consenso quanto a forma de apresentar sua classificação.
Eles são caracterizados por severas anormalidades, principalmente em relação às interações sociais recíprocas, como também nos padrões de comunicação e  estreitamento nos interesses e atividades de criança.
Um dos transtornos mais comuns é o autismo infantil, que geralmente é definido por um desenvolvimento anormal que se manifesta antes do três anos de vida da criança.
Uma característica marcante nas crianças autistas são as oscilações apresentadas entre o alto ou baixo nível de funcionamento, que está vinculado diretamente à dependência do Quociente de Inteligência (QI)[5], atrelado a sua capacidade de comunicação e do grau de severidade em diversos itens; entre eles: prejuízo no contato visual direto, na expressão facial, problemas de posturas corporais, fracasso para manter relacionamentos com outras crianças ou com seus pais, entre outros.
No tratamento deste transtorno é muito importante a terapia familiar, pois os pais devem saber que a doença não se deu em decorrência de uma criação deficitária ou incorreta. Eles precisam aprender a lidar com a criança autista e seus irmãos. É importante registrar que o tratamento do autista visa também levá-lo a ter uma educação especial com muita estimulação precoce da criança. Neste tipo de psicopatologia, quase sempre é necessário o uso de medicações para controlar os comportamentos inapropriados e agressivos.

2.1.4 Transtornos da Ansiedade:

A ansiedade pode ser traduzida por um sentimento desagradável de medo e apreensão, caracterizado por tensão ou um desconforto derivado de uma antecipação de perigo. Os sintomas da ansiedade podem ser variados e ocorrer em inúmeras condições psiquiátricas, sendo assim, destaca-se: depressão, psicoses e transtornos do desenvolvimento, entre outros.
Quando se trata de transtornos de ansiedade infantil, muitas vezes a causa é desconhecida e provavelmente multifatorial, isto é, advinda de muitos fatores, inclusive podem incluir fatores hereditários e ambientais diversos.
O mais comum dos transtornos de ansiedade apresentado por crianças é o da separação dos pais, chegando-se ao percentual de 4% (quatro por cento) das crianças. Ele se caracteriza por uma ansiedade não apropriada e excessiva em relação a esta separação dos pais ou de pessoas que são mais próximas a ela (babás etc.).
Quando a criança percebe ou sente que seus pais vão se ausentar de casa, começam a apresentar manifestações somáticas de ansiedade, como por exemplo, dor abdominal, dor de cabeça, náusea, vômitos, tonturas, palpitações ou sensação de desmaio. O tratamento adequado a estas crianças seria a psicoterapia individual com orientação familiar e intervenções farmacológicas quando os sintomas são graves e incapacitantes.

2.1.5 Transtornos Mental Devido o Uso de Substâncias Psicoativas (SPA):

Quando se faz referência ao termo apresentado acima, vale lembrar que existem uma grande variedade dessas substâncias químicas (psicotrópicas) em uso no mercado mundial, algumas classificadas como drogas lícitas, ou seja, podem ser comercializadas, como o álcool, o tabaco e os remédios em geral, desde que respeitem a ressalva contida na legislação brasileira, de não venderem para menores de 18 anos de idade (infelizmente ela não é respeitada no Brasil) e as outras como drogas ilícitas, isto é, são proibidas pelo texto legal seu uso e comercialização (maconha, cocaína, heroína, etc.).
Pode-se definir a SPA como sendo a substância química que age principalmente no sistema nervoso central (SNC), onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência de seus usuários ou dependentes. Essa alteração pode ser proporcionada para fins recreacionais (alteração proposital da consciência), científicos (estudar o funcionamento da mente) ou farmacológicos (como uma medicação).
Destaca-se entre elas, o álcool etílico (etanol), podendo promover em seus usuários uma intoxicação alcoólica, delirium tremuns por abstinência, transtorno psicótico, alucinações auditivas, disfunções social da ansiedade e do sono,  transtornos do humor. Todas estas patologias produzidas (induzidas) por causa da ingestão alcoólica. (Borges, p. 10, 2014).
Ressalta-se que o indivíduo que faz uso prolongado desta SPA, não estará sujeito a contrair apenas as patologias elencadas acima, mas também uma gama de outras doenças ou transtornos mentais. A psicanalista e terapeuta familiar, Dra. Ilma Luci Gomes Cunha (2013), abordou esse tema em seu livro: Família: lugar de refúgio ou campo de batalha? Quando disse:

“O filho que cresce em um lar tensionante, com brigas, gritos, insegurança, vive permanentemente em um estado de tensão. Situação muito comum em filhos de alcoolistas, que estão sempre tensos, porque não sabem como o pai vai chegar em casa. Um dia chega, chega e quebra tudo, bate na esposa e nos filhos, outro dia chega carregado pelos outros”.

De acordo com o que disse a autora e psicanalista, esses filhos tendem a desenvolver um enorme estado de ansiedade e de constante tensão, devido ao excesso de adrenalina na sua corrente sanguínea.
Ela apresenta neste livro, dois casos similares de pacientes atendido em sue consultório, que desenvolveram algumas patologias, em decorrência de terem vivido num lar agitado por conta do uso excessivo de bebida alcoólica por seus pais. Nesse sentido, oportuno apresentá-los resumidamente para nossa compreensão do assunto em estudo:
O primeiro caso, era de um rapaz que se casara recentemente e estava apresentando atitudes descontroladas, com pequenas discussões corriqueiras, mas que estava evoluindo para uma crise de fúria, inclusive chegando a quebrar alguns objetos dentro de casa. Ao analisar seu histórico familiar, a autora descobriu que o pai dele era alcoolista e, embora ele não fizesse uso de bebida alcoólica, estava apresentando comportamentos semelhantes ao do pai. 
O segundo caso, era de uma moça que também tinha um pai alcoolista, vindo a casar-se com uma pessoa muito tranquila e se tornou uma esposa e mãe muito dedicada à família. De uma hora para outra, ela começar a manifestar sintomas de forte ansiedade, sempre no mesmo período do dia, ou seja, entre as 17 e 18 horas.
No consultório, ao contar sua história familiar para a Dra. Ilma Cunha,  ela lembrou que era o horário que o pai costumava chegar do trabalho, mas antes de chegar em casa, ele passava num bar, chegando totalmente alcoolizado.
Esse momento ficou registrado em sua memória (inconsciente), pois eram aterrorizantes para ela, que sentia muita raiva quando se lembrava dos comportamentos agressivos de seu pai.
Nesses dois casos relatados acima, pode ser verificado que ocorreu uma estimulação ou produção do hormônio adrenalina[6] devido às situações que ocorriam de forma repetitiva (comportamentos dos pais) e, com isso, causava reações de tensão e ansiedade nos filhos. Por certo, as circunstâncias produzidas naqueles momentos, geraram uma agitação que ficou marcada no emocional deles.
Não querendo esgotar o assunto, mas há muitos casos em que certas reações de ansiedade, raiva e tensão, entre outros transtornos ou patologias, que são apresentadas pelos filhos, nada mais são do que a reprodução dos comportamentos que eram adotados por seus pais. Além, é claro, que não podemos desconsiderar também, a questão genética.  
CONCLUSÃO
O trabalho foi apresentado de forma simplória, buscando inicialmente ilustrar conceitualmente o que vem a ser patologia e psicopatologia, termos muito próximos, mas que possui uma significativa distinção.
Apresentou ainda, dentre as inúmeras patologias existentes, o resultado de uma pesquisa com aproximadamente 15 mil funcionários de uma empresa, realçando as doenças mais comuns que foram apresentadas por essas pessoas.
Por último, foi apresentado que existe a possibilidade de se diagnosticar algumas psicopatologias na fase infantil e na adolescência humana. O que, de certa forma, se for constatada precocemente, pode ser feita intervenções por especialistas e, quem sabe, evitar o desenvolvimento de um transtorno mental que surgiria na fase adulta ou na senilidade.

REFERÊNCIAS

BORGES, Reneé Cavalcante Leão. Piscopatologia e saúde mental. Material de aula disponibilizado pela professora. Vila Velha: CETAPES, 2014.

CUNHA, Ilma Luci Gomes. Família: lugar de refúgio ou campo de batalha? Rio de Janeiro: Central Gospel, 2013.

Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM):  Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manual_Diagn%C3%B3stico_e_Estat%C3%ADstico_de_Transtornos_Mentais.

LOUREDO, Paula. Doenças e patologias. Disponível em: http://www.brasilescola.com/doencas/ Acesso em: 22  Jan. 14, às 12h08min.

Psicanálise Clínica: Transtornos psiquiátricos na infância. http://psicanalistaclinica.blogspot.com.br/2010/05/transtornos-na-infancia.html 13 Mai. 10



[1] Licenciatura plena em Educação Física; Bacharel em direito; Especialista em Direito Militar.
[2] Etimologia. É o estudo da origem das palavras. 2. É a parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do significado de palavras através da análise dos elementos que as constituem.
[4] Tartamudez. Também conhecida com Disfemia ou popularmente de “gagueira”. É a mais comum desordem de fluência da fala, atingindo cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil e mais de 60 milhões em todo o mundo. 

[5] QI. É a abreviação usual para o Quociente de inteligência. Ele é uma medida obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação ao seu grupo etário. A medida do QI é normalizada para que o seu valor médio seja de 100 e que tenha um determinado desvio-padrão, como 15.

[6] Adrenalina. É um hormônio e neurotransmissor, derivado da modificação de um aminoácido aromático (tirosina), secretado pelas glândulas suprarrenais. Em momentos de "stress", as suprarrenais secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração, eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e contrai outros.

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