Introdução
Na lição anterior – vencendo o
pecado, foi apresentado três “remédios” para que o pecador pudesse fazer uso,
sendo que um deles era o “arrepender-se” de seus pecados. Os outros dois eram:
confessar e deixar o pecado.
Nesta lição, o comentarista faz uma
abordagem focada no arrependimento. Como ele se processa ou tem origem, seu
desenvolvimento e quais as “ferramentas” disponibilizadas por Deus, para que o
pecador possa fazer uso de forma eficaz e purificar-se. Dois textos foram selecionados para fundamentar sua argumentação.
Um deles é Mateus
3:1-3:
Mateus
3:1-3. E, naqueles
dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo:
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado
pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho
do Senhor, Endireitai as suas veredas.
Do texto acima, ressalta-se o que
diz em seu versículo 1: “E, naqueles dias, apareceu João
Batista pregando no deserto da Judéia”. Primeiramente, vale destacar
que o “Batista” não é seu sobrenome, mas por sua ação em batizar às pessoas nas
águas, foi assim conhecido. O segundo ponto a destacar, refere-se ao local onde
ele pregava o Evangelho de Jesus Cristo – no deserto
da Judéia.
A Judéia nesta época era conhecida
como sendo a “Terra dos Judeus”. E no tempo de Jesus, a Palestina Ocidental era
dividida em três regiões: Norte, Centro e o Sul. A Judéia estava situada mais
para a parte Sul da Palestina.
Mateus
2:1. E, tendo nascido
Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do
oriente a Jerusalém.
(...)
Lucas
1:5-6. Existiu, no
tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de
Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. E eram
ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e
preceitos do Senhor.
De
seu versículo 2, colocamos em relevo a mensagem profética apresentada por João
Batista: “(...), dizendo: Arrependei-vos, porque é
chegado o reino dos céus”. A origem etimológica do termo
arrependimento é – metanoeo, que traduz como significado básico “voltar-se ao
contrário”. Portanto, numa interpretação
teológica, poderia ser traduzido como: mudar de direção e abandonar os maus
caminhos, voltando-se para Cristo e, por meio d’Ele, voltar-se para Deus.
1
Pedro 2:18-25. Vós,
servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e
humanos, mas também aos maus. Porque é coisa agradável, que alguém, por causa
da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque,
que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo
o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto
sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para
que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou
engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não
ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente; levando ele mesmo em
seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados,
pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Porque éreis como ovelhas desgarradas (andavas perdido em maus caminhos), mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas
(voltastes para Deus).
O
arrependimento por parte do pecador envolve uma atitude que podemos chamar como
sendo uma “troca de Senhores”. Antes,
o senhor de sua vida era Satanás: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso
deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora
opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes
andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos
pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira (filhos do diabo), como os
outros também” (Efésios 2:2-3).
Colossenses
2:13-15. E, quando
vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos
vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a
cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era
contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os
principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Agora, o
Senhor desse miserável pecador (como também eu sou), se chama pelo nome de
Jesus Cristo, o Justo: “Dando graças ao Pai que nos fez idóneos para participar
da herança dos santos na luz; o qual nos tirou da potestade das trevas, e nos
transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo
seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” (Colossenses 1:12-15).
Atos
26:15-18. E disse eu:
Quem és Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas
levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por
ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais
te aparecerei ainda; livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te
envio, para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do
poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança
entre os que são santificados pela fé em mim.
De
seu versículo 3, destaca-se a
mensagem profética anunciada anos antes, pelo profeta Isaías, que dizia assim:
“Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no
deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Isaías 40:3)”. Portanto, em Mateus 3:3,
ocorreu o cumprimento total desta profecia, na pessoa de João Batista, pregando
no deserto da Judeia. Neste sentido, duas coisas interessantes podemos acrescentar
acerca dele:
A primeira é que ele foi o precursor do Messias
(de Cristo), ou seja, ele viria primeiro para preparar o caminho para sua
chegada a terra. A segunda refere-se quanto ao seu nascimento, pois nascera
aproximadamente 6 (seis) meses antes do nascimento de Jesus.
Lucas
1:36,57-60. E eis que
também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era
chamada estéril. (...). E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve
um filho. E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com
ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela. E aconteceu que, ao oitavo
dia, vieram circuncidar o menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai.
E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João.
Este
texto envolve a pessoa de Maria, aquela que teria sido a escolhida de Deus,
para gerar em seu ventre Jesus Cristo, Seu filho e, a sua prima Isabel, que
estava grávida e o seu esposo era o Sacerdote Zacarias.
Lucas
1:26-31. E, no sexto mês,
foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a
uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o
nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve,
agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela,
turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe,
então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que
em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.
Ambas
foram agraciadas pela visita dum ser Angelical para avisá-las deste grande
privilégio. Uma daria a luz ao precursor do Messias – João Batista, e da outra,
nasceria o próprio Jesus Cristo, o Filho de Deus.
A
terceira e última ênfase a ser dada ao texto de Mateus 3:1-3, diz respeito a mensagem
profética anunciada tanto por João, o Batista, como por Jesus Cristo, pois
ambas eram as mesmas.
João Batista
- Mateus 3:1-2. E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto
da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
(...)
Jesus –
Mateus 4:17. Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos,
porque é chegado o reino dos céus.
Jesus
Cristo escolheu alguns homens por onde passava, para que fossem instruídos por
Ele sobre a sua doutrina e se tornassem seus discípulos. A eles, comissionou
para que propagassem a mesma mensagem: “Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou,
dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de
samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo,
pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus” (Mateus 10:5-7). O outro texto escolhido pelo comentarista é Atos 2:37-41:
Atos
2:37-41. E, ouvindo
eles isto, compungiram-se em seu
coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens
irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em
nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito
Santo; porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os
que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras
palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração
perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua
palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.
Neste
texto, Pedro discursa ao povo na cidade de Jerusalém, pouco tempo depois da
efusão da descida do Espírito Santo – o Pentecoste, onde aproximadamente 120
pessoas começaram a falar noutras línguas (línguas repartidas ou dos anjos).
Depois de ouvirem o que ele falava, se converteram ao cristianismo e queriam
adquirir o mesmo dom.
Sendo
assim, Pedro lhes disse: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em
nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito
Santo” (Atos 2:1-4,38).
Em
Atos 2:39, o que nós destacamos é a expressão: “Porque a promessa diz respeito a vós (o povo que estava
presente naquele dia); a vossos
filhos (a geração seguinte a deles); a todos os que estão longes (e às gerações subsequentes) e,
inclusive, para nós.
Leitura para Meditação Semanal:
Seg. Lucas 15:1-7. A
Parábola da Ovelha Perdida.
Ter.
Atos 17:30-34. Discurso de Paulo no Areópago, em Atenas.
Qua.
Atos 26:13-18. Paulo dialoga com o rei Agripa.
Quin.
Mateus 13:18-23. Jesus explica a Parábola do Semeador.
Sex.
Ezequiel 18:20-24. Promessa de salvação para aquele que se arrepender e deixar
o pecado.
Sáb. 2
Pedro 3:8-12. Narra sobre a vinda do Senhor.
1. A Necessidade de Arrepender-se:
A
palavra arrependimento tem origem do termo grego – metanoeo,
que significa mudança de mente ou mudar de direção. Noutras palavras, seria a
atitude do pecador em reconhecer a sua pecaminosidade ou seu estado de
impureza.
Isaías
6:5. Então disse eu:
Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito
no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos
Exércitos.
Se
nós, pecadores, adotarmos o mesmo procedimento do profeta Isaías que, ao
reconhecer a santidade de Deus, viu o quanto era pecador, escrevendo estas palavras.
Podemos receber do Senhor a mesma resposta dada ao profeta: “Porém um dos
serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar
com uma tenaz; e com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os
teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado” (Isaías 6:6-7). Lembre-se: ninguém poderá ser
salvo sem que primeiro se arrependa.
1.1 Arrependimento e Remorso:
A
palavra remorso tem origem latina – “remorsos”,
que significa tornar a morder. Liga-se, portanto, a dilacerar, atacar,
satirizar, ferir, torturar, atormentar. A etimologia da palavra dá ideia de que
esse sentimento é doloroso, angustiante e provoca vergonha. Isso vem da
consciência de termos agido mal, gerando um sentimento de culpa. Falamos ou
fizemos algo que não era para ser feito.
Adão
e Eva viviam numa perfeita comunhão com Deus, tanto que Ele costumava passar
pela virada do dia para conversar com eles.
Gênesis
3:7-10. Então foram
abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de
figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do SENHOR Deus, que
passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher
da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus a
Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e
temi, porque estava nu, e escondi-me (sublinhamos).
Ao
desobedecer a Sua ordem, tomaram consciência de sua culpa ao ponto de temer ao
Senhor. Até então, eles viviam num período de inocência moral, com isso, a sua
nudez não era sinal de problema algum. Depois do cometimento deste ato,
passaram a sentir-se mal ao notarem que estavam nus (tomaram consciência acerca
do bem e do mal).
Um
exemplo que é muito usado por pregadores do Evangelho é o caso de Judas
Iscariotes. Este não é o seu sobrenome, mas porque ele era da cidade de
Queriote, era assim conhecido. Ele traiu a Jesus por 30 moedas de pratas, mas
quando viu que iriam matar um inocente, teve remorsos (sentiu-se culpado),
inclusive jogou as moedas ao chão. Entretanto, ele não foi tentar reparar o seu
pecado (erro), mas sim, tirou a própria vida (Mateus 26:14-16,47-60).
O arrependimento é um
sentimento pesaroso que ocorre no pecador (tristeza, angústia e dor). E, com
isso, ele muda de opinião e de atitude. O arrependimento tem início no momento
da conversão, que é o primeiro passo para o homem – pecador, chegar a regeneração,
que significa gerar de novo ou ter um novo nascimento. A princípio, nasce uma
nova perspectiva de vida para o pecador.
Efésios
4:13. Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao
conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa
de Cristo,
(...)
1
Tessalonicenses 4:2-5.
Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. Porque
esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da
prostituição; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e
honra; não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a
Deus.
Esta
nova perspectiva, ou seja, nova vida do pecador tem como propósito leva-lo a santificação.
Palavra esta que significa “separar-se” do mundo, dos vícios e do pecado.
Manter puro e não se contaminar com as praticas do mundo.
Um bom exemplo para destacar acerca
do arrependimento é o caso de Pedro. Inicialmente, ele era fraco, intrépido,
inconstante e vacilante em suas atitudes. Tanto que veio a negar a Jesus três
vezes diante dos judeus. Depois, quando se torna testemunha de tamanha
crueldade contra o Mestre, ele se arrepende amargamente (Marcos 14:66-72).
1.2
Áreas de Arrependimento:
O arrependimento se faz sentir em
áreas importantes da vida do homem que quer salvação: mudança de mente, mudança
espiritual e mudança de prioridades, ou seja, uma mudança completa.
1.2.1 Mudança de Mente:
quando o pecador se arrepende, é notada uma mudança em sua maneira de pensar a respeito de Deus, do Pecado e do
Relacionamento com outras pessoas: “Porque, quem conheceu a mente do Senhor,
para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16).
1.2.2 Mudança Espiritual: o
arrependimento faz com que a pessoa passe a sentir
e ver as coisas de outra maneira. Surge um novo prazer, uma nova alegria e uma
sensação de paz: “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há
tropeço” (Salmo 119:165).
1.2.3
Mudança de Prioridades: depois do arrependimento,
o pecador passa a buscar a vontade de Deus para a sua vida. Ele agora prioriza
em fazer primeiro a vontade de Deus. Muda-se em sua forma de agir.
Romanos
12:1-2. Rogo-vos,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não
sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus.
Em resumo, o pecador
arrependido passa a Pensar-Sentir e Agir totalmente diferente.
Vale lembrar, que todo este processo é operado por meio da graça de Deus: “Ou
desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade,
ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?”(Romanos 2:4).
2. 1 Meios Usados para conduzir-nos ao
Arrependimento:
a) A Palavra de Deus: -
Ele usa a sua própria palavra que pode ser apresentada e lida na Bíblia Sagrada,
nos folhetos, em livros teológicos ou pela pregação do Evangelho.
Romanos
10:16-17. Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz:
Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir
pela palavra de Deus.
b) O Espírito Santo: é
por meio d’Ele que chegamos a ser convencidos do pecado, da justiça e do juízo
(João 16:8). Ele disse que voltaria para o Pai, mas não nos deixaria órfãos: “E
eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador (igualmente a Ele), para que
fique convosco para sempre” (João 14:16).
c) Por Outra Pessoa:
Deus usa quem quer (qualquer pessoa), quando quer (em qualquer tempo), aonde
quiser (em qualquer lugar) e como quer (da forma que Ele quiser). Portanto, Ele
pode usar outras pessoas para pregar o Evangelho.
2.2
Resultados do Arrependimento:
O arrependimento costuma trazer
consigo o perdão dos pecados e o refrigério da alma. Também traz, alegria e
prazer ao pecador: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam
apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela
presença do Senhor” (Atos 3:19).
Conclusão
Geralmente
é assim que acontece: a pessoa lê a
Palavra de Deus ou vai ao Culto numa Igreja Evangélica e ouve a ministração por
um pregador. Naquele dia, a mensagem parece que foi somente para ela (e), tendo
um encontro com Deus. Dito noutras palavras, ela vê a sua vida sendo contada
naquela ministração e, ao final da pregação, sendo feito o convite (ou apelo),
aceita ir à frente e declara publicamente que quer este Deus.
A partir de então, inicia-se o
processo de conversão. Ela passa a ler a Bíblia e ir aos cultos com certa regularidade,
resultando numa regeneração do pecador (vislumbra uma nova vida ou novo
nascimento) e, assim, entra no processo da santificação (uma busca constante de
manter-se separado das práticas impuras de outrora).
Lembre-se:
como se trata de um processo, ele ainda está em curso, ou seja, não foi completado.
Por isso, precisamos todos os dias manter a nossa santificação (mortificar o
desejo da nossa carne), aguardando aquele grande dia em que seremos
glorificados.
O
nosso corpo corruptível será transformado em corpo incorruptível e estaremos
para sempre com nosso Deus e Senhor (Romanos 8:11; 1 Coríntios 15:42-44;
Filipenses 3:20-21). Amém!
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