Antes de começarmos apresentar a abordagem sobre o tema proposto, gostaríamos de chamar a atenção dos leitores sobre duas coisas: uma se refere a grafia usada no título. Este termo não é encontrado nos 39 livros do Antigo Testamento (AT). A outra, diz respeito de como a igreja pode ser identificada na terra. Existem, no mínimo, três referencias que são usadas para se identificar a igreja: a primeira, é que ela é composta e representada por pessoas ou por um grupo social. A segunda, é que pode ser vista como sendo um templo ou um santuário. E, por fim, ela faz parte da estrutura organizacional de uma sociedade. Em outras palavras, é uma instituição social voltada para tratar das questões religiosas e assistenciais. Neste artigo, usaremos o tempo todo a sua primeira identificação, ou seja, a igreja do Senhor que é composta por seres humanos, por pessoas. Nossa intenção é levar o leitor para a identificar como sendo um grupo de pessoas que se “reunem” regularmente, num local e horário específico, para ali louvar e bendizer o seu Deus. Portanto, todas as vezes que fizermos o uso da palavra igreja, estaremos nos referindo a um “conjunto de pessoas ou a uma assembleia por convocação”.
Em outras palavras, um ajuntamento de pessoas que professam a mesma fé, acreditam no mesmo Senhor e Deus e na inerrância de Sua Palavra (a Biblia). Igreja esta, como sendo o povo escolhido por Jeová para ser Seu: “Pois o SENHOR não desamparará o seu povo, por causa do seu grande nome, porque aprouve ao SENHOR fazer-vos o seu povo” (cf. 1 Samuel 12:22). A igreja de Deus, mesmo vivendo e estando próxima de nações pagãs e politeístas, deve continuar a adorar e reverenciar o seu único Deus, praticando o monoteísmo, em total oposição as práticas do mundo em sua volta.
1. Seus Primeiros Alicerces:
. Adão: ele foi o primeiro ser humano criado
por Deus. Seu nome em hebraico significa “Vermelho”. Foi criado a imagem e a
semelhança de Deus. A este representante de Sua igreja, foi-lhe concedido o domínio e autoridade sobre todos os demais
seres viventes. Posteriormente, Jeová deu-lhe o encargo de cuidar, lavrar e
proteger o Jardim do Éden.
Gênesis 1:26-27. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. (...). 2:15-17. “E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”
Todos
os animais tinham sua companheira, mas Adão estava sozinho. Com isso, Deus viu
que não era bom viver nesta terra em isolamento. De sua costela formou a sua
ajudadora, a primeira mulher a ser criada. Adão deu-lhe o nome de Eva. Este
nome em hebraico significa “Vida”. Ela passou a ser mãe de todos os viventes
(cf. Gn 2:18-25; 3:20). Deste Casal, nasceram filhos e filhas, entre eles, Caim,
Abel e Sete.
. Caim: filho primogênito de Adão
e Eva. Seu nome significa “Lança ou ciúme”. Ele era lavrador da terra, uma das
primeiras profissões a serem exercidas na terra. Ele ofereceu produtos de suas
terras, como um sacríficio a Jeová. Ele não se agradou de sua oferta, pois o
seu coração estava carregado de ciúme, inveja e ressentimentos em relação a seu
irmão Abel (cf. Gn. 4:2-8; 1 João 3:12).
Jeová,
com seu atributo de Onisciência, esquadrinhou o coração de Caim e viu que
apresentou aquela oferta, não com pureza de coração. Ele já tinha todo o
planejamento para tirar a vida de Abel.
. Sete: este nome foi dado por Adão, seu pai, pois ele significa “Designado”. Adão viveu por cento e trinta anos, vindo a gerar este outro filho homem: “(...), e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e chamou o seu nome Sete” (cf. Gn. 5:3). Ele teve muitos filhos, vindo a formar raças desconhecidas e espalhadas por toda a terra.
Números
24:14-17.
Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; avisar-te-ei do que este povo fará ao
teu povo nos últimos dias. Então, alçou a sua parábola e disse: Fala Balaão,
filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos; fala aquele que ouviu os ditos
de Deus e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do
Todo-poderoso, caído em êxtase e de olhos abertos: Vê-lo-ei, mas não agora;
contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro
subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas e destruirá todos os filhos
de Sete.
. Noé:
a sua história ocupa cinco capítulos do Livro de Gênesis (caps. 6 a 10). Seu
nome significa “Repouso”. Ele era neto de Matusalém e o déscimo descendente, em
ordem, de Adão. Pertencente a genealogia de sete (cf. Gn. 5:1-29). Seus três
filhos se chamavam: Sem, Cam e Jafé. Mesmo vivendo em meio a uma civilização
promiscua, corrupta e idólatra, mantinha-se em retidão de caráter.
A sua integridade e retidão era tamanha, que “achou graça perante os olhos do Senhor” (Gn. 6:8). Diferentemente de Adão, recebeu uma ordem de Jeová, não questionou em nada e começou a executá-la fielmente. Levou cem anos para termina-la, mas a fez conforme o projeto que Deus lhe havia designado. Por sua total obediência, salvou a sua vida, de sua esposa e de seus filhos (cf. Gn. 6:14-22).
. Sem: ele era o filho primogênito
de Noé. Seu nome significa “Rocha”. Dele foi dada origem aos povos Semitas,
entre eles: os caldeus, fenícios, assírios, hebreus e os árabes, entre outros.
Eles ocuparam as melhores terras da Ásia (cf. Gn.5:32;6:10). Em Caim e Abel,
ocorreu o primeiro ato de adoração a Jeová, quando apresentaram os seus
sacríficos a Ele.
Em
Noé, assim que as águas do Diluvio baixaram e a terra ficou enxuta, saíram da
Arca e ele levantou um altar para
agradecer por sua salvação e de sua Família: “E edificou Noé um altar ao
SENHOR; (...) e ofereceu holocaustos sobre o altar. E o SENHOR cheirou o suave
cheiro e disse o Senhor em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra
por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua
meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como fiz” (cf. G. 8:20-21).
Noé
e sua família se estabeleceram nesta nova terra, vindo a frutificar e se
multiplicarem, povoando-a em todas as suas regiões. Com o passar dos anos,
foram formadas várias nações. Numa destas regiões, na cidade de Ur dos Caldeus
(Babilônicos), havia um homem de nome Terá, muito rico e idólatra, cuja arte
era fazer ídolos e imagens de esculturas. Ele tinha um filho, e a este, Jeová o
chamou para sair da convivência com seus familiares. O seu nome era Abrão.
.
Abrão: ele era descendente de Sem, o primogênito de Noé. Ele foi um dos
maiores vultos de toda a Bíblia. De sua descendência surgiram os judeus e
hebreus e, através de seu primogênito, Ismael, com a serva Agar, o povo árabe. Assim
que O chamou, trocou logo o seu nome para Abraão, cujo significado é “Pai duma
Multidão”. (cf. Gn. 12:1-3). Quando chegou nas proximidades de Siquém, Jeová
falou com ele que aquela terra seria dele e de sua descendência.
Abraão
foi pai de Ismael aos 86 anos de idade, mas não se menciona a idade de Agar, mãe
de Ismael com o patriarca. Percorridos 14 anos desse nascimento, Sara veio a
dar um filho a Abraão, conforme havia sido anunciado anos atrás. Eles puseram o
seu nome de Isaque: ”(...). Porque eu a hei de abençoar e te hei de dar a ti
dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão
dela. Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, (...). E chamou
Abraão o nome de seu filho (...), Isaque” (cf. Gn.17:15-17).
. Isaque: o filho da promessa que foi feita por Jeová a Abraão. Seu nome significa “Riso”, muito pertinente este nome, haja vista de que no dia em que Sara ouviu o Anjo anunciar, de que geraria um filho, ambos riram. Eles não acreditaram por estarem com idades bem avançadas: “Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos? (...). Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?” (cf. Gn.17:17; 18:12).
Gênesis
21:1-5.
E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha
falado. E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo
determinado, que Deus lhe tinha dito. E chamou Abraão o nome de seu filho que
lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque. E Abraão circuncidou o seu filho
Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado. E era
Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.
Depois de aguardar um bom tempo pelo cumprimento da promessa, agora, isaque estando com dezesseis anos de idade, Jeová coloca a fé de Abraão em cheque. Ele prova sua fidelidade e pede que imole Isaque em sacríficio (cf. Gn.22:1-2). Duas coisas a observar deste fato: uma relacionada a Deus e, a outra, de Abraão. Jeová o provou, sabendo por antecedência de que ele o faria sem pestanejar. Abraão, quando chega próximo do local do sacrificio, fala no plural: “(...): Fiquem aqui com o jumento, enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorarmos, voltaremos” (cf. Gn. 22:5).
Quando
diz: “depois de adorarmos, voltaremos”, deixa claro que Deus faria algo sobrenatural
durante o holocausto. Podemos extrair deste fato, de que o nosso Deus, quando
anuncia para sua igreja de que fará tal coisa, comece a orar e aguarde, pois realmente
acontecerá. Não estamos afirmando de que se dará de forma imediata, pois Abraão
esperou por 25 anos. Mas, uma coisa é certa, se não houver dúvidas de nossa
parte, ela irá ocorrer.
Isaque
casa-se com Rebeca, uma mulher de sua parentela, conforme havia sido ordenado
por seu pai. Ela demorou 20 anos para engravidar, mas quando Deus abriu sua
madre, vieram dois filhos gêmeos, cujos nomes dados foram: Esaú e Jacó. Eles eram
totalmente diferentes. Esaú tinha o corpo cheio de pelos e era homem bruto, voltado
para as coisas do campo e das florestas. Ele gostava muito de caçar. Jacó era
mais amável e sociável, gostava de estar próximo de pessoas.
Ele
se apresentou para seu pai, como sendo o seu irmão, Esaú. Neste momento, recebeu
de Isaque, a benção que era de direito de seu irmão. Esaú, ao descobrir o que
ele tinha feito, intentou em seu coração tirar-lhe á vida. Rebeca sabendo
primeiro de sua intenção, enviou Jacó ás pressas para bem longe, indo morar na
casa de seu tio, Labão. Ele acabou por habitar com seu tio, que tinha duas
filhas, de nomes Lia e Raquel.
Num
primeiro momento, ele acabou sendo enganado por Labão, pois contratou trabalhar
para ele, pelo tempo de sete anos para adquirir o direito de casar-se com
Raquel, sua filha mais nova. Passado este tempo, acabou por casar-se com Lia, a
filha mais velha. Quando foi questionar com o tio, recebeu nova proposta para
casar com Raquel. Ele deveria trabalhar por mais sete anos. Ele fez assim, e
casou-se com a filha mais nova.
Durante
os vinte anos que esteve morando com seu tio, casou-se com suas duas filhas e veio
a prosperar em tudo: filhos, servos, animais, terras e muitas riquezas. Jacó
teve doze filhos, gerados com quatro mulheres: com Lia (Rúben, Simeão, Levi,
Judá, Issacar e Zebulom) e Raquel (José e Benjamim), suas esposas; e de Zilpa
(Gade e Aser) e Bila (Dã e Naftali), suas servas (cf. Gn.
29:32-35;30:22-25;35:16-26). Teve uma filha com Lia, de nome Diná: “E, depois, teve uma filha e chamou o seu nome Diná”
(Gn.30:21).
De seus doze filhos, dez
deles foram líderes de dez das Doze Tribos de Israel (cf. Gn.35:10). Depois de
seu encontro e de travar uma luta á noite toda com o Anjo do Senhor (o próprio
Deus), junto ao Val de Jaboque, teve o seu nome mudado para Israel. Nome muito
pertinente, pois significa em hebraico “Que luta com Deus” (Gn.32:22-30).
2.1 O Líder em Terra Estrangeira:
Nesta grande família de Jacó, havia uma
predileção por parte dele em relação a seu filho José. Duas coisas
interessantes para ressaltar acerca disto: a primeira é que ele foi gerado com
Raquel, a mulher que Jacó mais amava. A segunda foi que José nasceu no momento
de sua velhice. Este foi um dos motivos que levou os seus outros filhos a
odiá-lo.
.
José: ele foi o filho da velhice de Jacó com Raquel e nasceu na terra de
Padã-Harã. Seu nome em hebraico significa “Ele (Jeová) Acrescenta”. O afeto e a
preferência de Jacó por ele era gritante, criando ciúmes e inimizades entre
seus irmãos. Eles planejaram matá-lo, mas não o fizeram devido a intervenção de
Judá: “Então, Judá disse aos seus irmãos: Que proveito
haverá em que matemos a nosso irmão e escondamos a sua morte?” (Gn. 37:26).
Assim, eles resolveram vendê-lo como escravo para os Ismaelitas.
Estes negociantes, o revenderam no Egito, para um homem de nome Potifar, chefe
da guarda do Faraó.
Ele tinha dezessete anos de idade quando
foi vendido. Mesmo na condição de escravo e vivendo em terra estrangeira, a sua
conduta honesta e de retidão, acabou despertando a atenção de seu novo Senhor e
de outras pessoas, inclusive da esposa de Potifar. Ela tentou seduzi-lo algumas
vezes, mas teve resposta negativa de sua parte. Ela preparou-lhe uma cilada que
o levou para o cárcere (Gn. 37:7-12). Neste local, destacou-se entre os
encarcerados, sendo elevado a cuidar dos demais detentos. Depois, interpretou os
sonhos de dois colegas de prisão: o padeiro e o mordomo de Faraó.
O
Maioral do Egito vinha sendo perturbado por dois sonhos, sendo que nenhum dos
seus magos e feiticeiros conseguiram decifrá-los. Sabendo de José e que Deus o
havia concedido este dom, mandou chamá-lo. Ele, além de interpretá-los, sugeriu
que Faraó adotasse algumas medidas em relação as revelações. Depois disso, passou
da condição de prisioneiro para ser o governador do Egito. Ele era o segundo
homem mais poderoso do Egito. Ele estava com seus 30 anos de idade, quando
esteve na presença de Faraó (Gn. 41:25-32,46). Faraó ficou tão encantado pela
proeza realizada por José, que deu-lhe por mulher, Asenate, filha de Potífera,
sacerdote de Om. E com ela teve dois filhos:
Gênesis
41:50-52.
E nasceram a José dois filhos (antes que viesse o ano de fome), que lhe deu
Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. E chamou José o nome do
primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho
e de toda a casa de meu pai. E o nome do segundo chamou Efraim, porque disse:
Deus me fez crescer na terra da minha aflição.
. Moisés: a história deste novo
líder da igreja, o povo do Senhor, ocupa quatro livros do Antigo Testamento:
Êxodo, Levítico, Números e Deuteronõmio. Ele foi chamado por Jeová para se
tornar o libertador e legislador do povo hebreu. Segundo estudiosos, tornou-se no
maior vulto do AT. Depois da morte de José, outros governadores sucederam ao
trono no Egito. Estes, não conheceram José, aumentando muito a carga sobre o
povo hebreu. Mesmo assim, os hebreus se multiplicavam e prosperavam. Logo após
o nascimento de Moisés, filho de Anrão e Joquebede, foi dada ordem para que as
parteiras matassem os filhos homens, nascidos dos hebreus (Numeros 26:59).
Com
isso, sua mãe conseguiu escondê-lo por três meses. Depois o colocou numa cesta
de junco nas águas do Nilo. Daí surgiu o seu nome, pois Moisés significa
“Tirado”. Ele foi tirado das águas do rio, pelas servas da filha de Faraó, que
o levou para ser criado como sendo seu filho. Podemos pautar a sua vida em três
momentos distintos: a) Até os 40 anos de idade: viveu de forma regalada e
tranquila no Egito, recebendo todo o ensino e tratamento que era dado a um principe
(cf. Atos 7:22). b) Dos 40 aos 80 anos: viveu como pastor de ovelhas, na cidade
de Midiã. Casou-se com Zípora, filha de Jetro, o sacerdote, tendo dois filhos:
Gerson e Ebenézer (cf. Êxodo 2:22;18:34;Atos 7:30) e, c) dos 80 aos 120 anos
(sua morte): Foi chamado para libertar o povo de Deus da escravidão egípcia.
Deu início a caminhada no deserto para possuírem a terra de Canaã (Êxodo 3:1-5;
Deuteronômio 34:5-6).
Durante
a peregrinação, ocorreu alguns contratempos com os seus liderados, fazendo com que
ele não viesse a entrar na Terra
Prometida. O próprio Jeová o avisou que só iria avistá-la: “E disse-lhe o
SENHOR: Esta é a terra de que jurei a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: À tua
semente a darei; mostro-ta para a veres com os teus olhos; porém para lá não
passarás” (Deuteronômio 34:7).
.
Josué: era o fiel escudeiro de Moisés, onde ele estava, Josué estava em
sua companhia. Seu nome em hebraico significa “Jeová é salvação”, mas no idioma
grego significa “Jesus”. Deus, com o seu atributo da Presciência, nunca deixa a
sua obra parar, por isso, estava treinando e capacitando Josué para suceder
Moisés, logo após a sua morte: “E ordenou a Josué,
filho de Num, e disse:”Esforça-te e anima-te, porque tu meterás os filhos de
Israel na terra que lhes jurei; e eu serei contigo” (Dt. 31:23,ss...). Ele
era da tribo de Efraim, atuou como espia para averiguar a terra que iam possuir
e é revestido por Jeová, como o era Moisés (cf. 1 Crônicas 7:27; Nm. 3:16; Dt.
34:9).
Ele,
juntamente com seus irmãos, durante a jornada até chegar em Canaã, venceram
diversas nações, sendo possuidores de seus despojos. Com isso, prosperaram grandemente
antes mesmo de possuírem a Terra Prometida. Terra esta, como disse Jeová, que
mana leite e mel. Logo que conseguiram entrar em Canaã, ele mesmo fez sua
repartição por sorte, entre as Tribos de Israel.
Josué 14:1-4. Isto, pois, é o que os filhos de Israel tiveram em herança na terra de Canaã, o que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel lhes fizeram repartir, por sorte da sua herança, como o SENHOR ordenara pelo ministério de Moisés, acerca das nove tribos e da meia tribo. Porquanto às duas tribos e à meia tribo já dera Moisés herança além do Jordão; mas aos levitas não tinha dado herança entre eles. Porque os filhos de José foram duas tribos, Manassés e Efraim; e aos levitas não deram herança na terra, senão cidades em que habitassem e os seus arrabaldes para seu gado e para sua possessão.
Como alguém já disse, o mais importante é terminarmos bem. Moisés começou muito bem o seu encargo como guia e libertador do povo hebreu. Os conduziu com muita retidão e vigor, mas não tomou posse da terra de Canaã, apenas a pode vislumbrar (cf. Dt. 34:1-5). Seu servo e fiel escudeiro, Josué, tornou-se o seu sucessor. Ele conduziu o povo e repartiu a terra prometida entre os Israelitas, vindo a comandá-los durante um bom tempo, quando todos já estavam estabelecidos na terra Canaã. Envelhecendo-se, despediu-se de seu povo e morreu aos 110 anos de idade (cf. Josué 23 e 24).
3. O Desgoverno da Igreja e a Era dos
Juízes:
Após a morte de Josué, o povo hebreu, povo de Abraão, Isaque e de Jacó (Israel), começou a desviar-se dos caminhos ordenados por Jeová. Parece que se esqueceram de todas as bençãos proporcionados por Deus: a libertação da escravidão egípcia, o envio do Maná e das Codornizes no deserto, o jorrar das águas de dentro da Rocha, a Travessia do Mar Vermelho etc. Estas atitudes estavam cheirando mal diante das Narinas de Jeová. Quando eles se viam em aperto, sofrendo afrontas e opressões de povos inimigos, clamavam pelo socorro de Jeová. Ele, por seu amor incondicional e sua infinita misericórdia não deixava “mancharem” o seu Nome. Com isso, levantava “seus ungidos” para socorrê-os diante de suas aflições. Vale ressaltar, que bastava a sua liderança vir a óbito, que eles voltavam a fazer “o que era mal aos olhos do Senhor” (cf. Juízes 2:7-13).
Esse período foi caracterizado como de total anarquia[1] por parte da igreja de Jeová, o povo de Israel. Ele foi denominado como a Era dos Juízes, vindo a perdurar por um período entre 360 a 410 anos. No decorrer deste tempo, 14 homens foram elevados por Deus, para atuarem em defesa de Seu povo; a saber: Otniel, Eúde, Sangar, Débora, Gideão, Tola, Jair, Jefté, Ibsã, Elom, Abdom, Sansão, Eli e Samuel. Desses quatorze juízes, destacaremos a atução de apenas quatro deles:
.
Otniel: segundo relata as Escrituras Sagradas, ele era o irmão mais novo de
Calebe. Seu nome significa “Deus é força”. Ele foi o primeiro Juíz de Israel
depois da morte de Josué. Era um dos filhos de Quenaz: “E disse Calebe: Quem
ferir a Quiriate-Sefer e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher. E tomou-a Otniel, filho de Quenaz, o irmão de
Calebe, mais novo do que ele; e Calebe lhe deu a sua filha Acsa por mulher”. Depois
de derrotar os inimigos de seu povo, a terra descansou por um período de 40
anos (cf. Jz. 1:12-13; 3:7-11).
. Débora: ela era profetiza e
atuou como sendo o quarto juiz em Israel. Seu nome significa “Abelha”. Depois
dela, somente outra mulher esteve á frente do povo de Israel: Atalia (cf. 2
Reis 11:1-3). O povo vinha até onde ela estava, entre a região das cidades de
Ramá e Betel: “E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel
naquele tempo. E habitava debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel,
nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo”. Por
certo, além de julgar as causas do povo, ela deveria ser muito aguerrida, haja
vista que Baraque não teve coragem de enfrentar o povo que oprimia Israel, a
não ser que ela fosse junto com ele (cf. Jz. 4:4-10).
. Sansão: foi o décimo terceiro juiz de Israel. Seu nome significa “Pequeno sol”. O nome de seu pai era Manoá, pertencente a tribo de Dã: “E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher era estéril e não tinha filhos. E o Anjo do SENHOR apareceu a esta mulher e disse-lhe: Eis que, agora, és estéril e nunca tens concebido; porém conceberás e terás um filho. Agora, pois, guarda-te de que bebas vinho ou bebida forte, nem comas coisa imunda” (cf. Jz. 13:2-4). Ele foi consagrado para servir ao Senhor, pelo voto do Nazireado. Não podia ser passado navalha em sua cabeça, nem beber suco de uva ou bebida forte (com teor alcoólico) e nem se aproximar de algum cadáver. Ele deveria manter-se puro, mas veio a desobedecer tanto a Jeová como o seu pai. Casou-se com uma mulher filistéia.
Juízes 14:1-3.
E desceu Sansão a Timna; e, vendo em Timna a uma mulher das filhas dos
filisteus, subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mulher em
Timna, das filhas dos filisteus; agora, pois, tomai-ma por mulher. Porém seu
pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus
irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus,
daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Tomai-me esta, porque ela
agrada aos meus olhos.
O envolvimento com esta mulher dos Filisteus,
embora eles não soubessem, tinha a permissão de Deus, haja vista que eles oprimiam
o povo de Israel. Com isso, Sansão iria ser usado para libertá-los desta
opressão. No entanto, ele teve envolvimento com outra mulher, desta vez, com
uma prostituta que veio a traí-lo. Neste novo relacionamento, buscou para si a
própria perdição e morte: “E foi-se Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher
prostituta, e entrou a ela” (cf. Jz. 16:1). Ele julgou a Israel durante 20
anos, morrendo e sendo sepultado por seu povo (cf. Jz. 16:1-31).
. Samuel: foi o último juiz de Israel e o primeiro dos profetas do Senhor, após Moisés. Seu nome em hebraico comporta dois significados “Ouvir de Deus ou Nome de Deus”. Atribui-se a ele a fundação da Monarquia. Em outras palavras, o governo do povo que promoveu a união entre a Teocracia[2] e a Monarquia. Sua mãe, Ana, fez um voto ao Senhor, dizendo-Lhe: Se o Senhor abrir a minha madre e me der um filho homem, assim que ocorrer o seu desmame, o levarei para servir a Jeová, no templo de Jerusalém.
1
Samuel 1: 9-11.
Então, Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, o
sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR.
(...), orou ao Senhor e chorou abundantemente. E votou um voto, dizendo: SENHOR
dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim
te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho
varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça
não passará navalha.
4. A
Monarquia Unificada em Israel:
Este
tipo de governo popular, estava fundamentado em concentrar todo o poder nas
mãos de um monarca (rei). Com isso, houve uma diminuição da balbúrdia que havia
ocorrido no tempo dos juízes. Este novo tipo de liderança foi colocado em
prática, tendo como seu primeiro rei Saúl, filho de Quis: “E havia um homem de
Benjamim, cujo nome era Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de
Becorate, filho de Afias, filho de um homem de Benjamim, varão alentado em
força. Este tinha um filho, cujo nome era Saul, jovem e tão belo, que entre os
filhos de Israel não havia outro homem mais belo do que ele; desde os ombros
para cima, sobressaía a todo o povo” (cf. 1 Samuel 9:1-2).
. Saúl: ele foi o
primeiro rei Israel. Seu nome em hebraico significa “Pedido”. Como dissemos
anteriormente, o nome dado pelo pai aos filhos, estava relacionado com algum fato
ou acontecimento á época. Neste caso, o povo pediu a Samuel que ungisse um rei para
Israel, igualmente ás demais nações. Mesmo não gostando do que havia sido
pedido, ele consultou ao Senhor e ouviu atentamente o que Ele dissera. Após
isso, resolveu atender o desejo do povo.
Depois,
com a sua lança, tentou matar por duas vezes o jovem Davi, filho de Jessé, o
Belemita. Tudo por inveja e ciúme, tendo em vista que por meio dele e com a força
de Jeová, venceu o maior e mais destemido soldado filisteu, o gigante Golias. A
partir desta proeza, ele ficou muito conhecido e afamado por todas as regiões, aumentando
a raiva de Saul por sua pessoa. Por isso, passou a persegui-lo e tentava tirar-lhe
a vida (cf. 1 Sm 17:48-52;18:7-16). Jeová, sabendo que Saúl iria cometer alguns
deslizes durante o seu governo, inclusive consultar uma feiticeira da cidade de
En-Dor (cf. 1 Sm. 28:7-8), tinha escolhido e estava preparando o jovem Davi
para sucedê-lo ao trono de Israel. Saúl esteve á frente deste povo durante 40
anos.
.
Davi: o segundo e o mais ilustre rei de Israel. Seu nome em hebraico
significa “Amado”. Vale lembrar que Is-bosete era também filho de Saúl e foi levantado
rei por Abner, seu capitão, mas outro grupo de israelitas, havia proclamado a
Davi como rei. Dai surgiu uma guerra entre eles (cf. 2 Samuel 2:8-11). Logo que
souberam acerca desta proclamação de Is-bosete, como sendo o rei de Israel, os
homens de Davi o informaram:
Não
devemos esquecer, de que ele foi ungido rei, ainda muito jovem, pelo profeta
Samuel, na sua cidade natal, em Belém. Depois de passado alguns anos desta
unção, foi ungido novamente, mas pelo de
Israel, para governar a cidade de Hebron, pertencente a Judá (cf. 1 Samuel
1:16:1-13;2:4-7). Com a morte de Saúl e de seus filhos (inclusive, Is-Bosete/2
Samuel 2:8-11) Davi foi mais uma vez ungido rei, desta vez, sobre todo o
território de Israel: “Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, a
Hebrom; e o rei Davi fez com eles aliança em Hebrom, perante o SENHOR; e
ungiram Davi rei sobre Israel.
Da
idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou”
(cf. 2 Sm. 5:3-4).
Vimos que Davi, no transcorrer de toda a sua história, foi três vezes ungido como rei. No entanto, a primeira vez, ordenado pelo próprio Jeová e ungido pelo profeta Samuel. Ele era jovem, adolescente e pastor das ovelhas de seu pai, Jessé, em Belém. Ele tinha sete irmãos, todos pertenciam as tropas de Israel. Davi era menosprezado pelo pai e por seus irmãos, mas foi por suas mãos que libertou da afronta e opressão que sofriam dos filisteus (cf. 1 Sm 17:4,8-11). Ele reinou por 40 anos: 33 anos em Israel e 7 anos em Hebron. Tornou-se conhecido como o homem segundo o coração de Deus (cf. Atos 13:22).
. Salomão: ele foi o terceiro rei de Israel, filho de Davi com Bate-Seba. Sua história encontra-se registrada nos Livros de 1 Reis (caps. 1 a 11) e 2 Crônicas (caps. 1 a 9). Seu nome em hebraico significa “Pacífico”. Deus havia dito a Davi antes de sua morte, de que não deixaria de estabelecer no trono de Israel, seus descendentes para sempre: “Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios. Uma vez jurei por minha santidade (não mentirei a Davi). A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim” (cf. Salmos 89:34-36).
Neste
concerto entre Jeová e Davi, estava implícito o cumprimento imediato da
ascendência ao trono, por seu filho Salomão (cf. 2 Samuel 7:12-16). Quanto a
permanência de seus descendentes no governo de Israel, ficaria na dependência
de haver por parte deles, fidelidade e obediência as suas ordenanças e de não
servirem e nem se encurvarem a outros deuses. Seu reinado durou 40 anos, o
mesmo tempo que o de Davi, seu pai. Na verdade, podemos dizer que pegou tudo
pronto, pois Davi deixou tudo preparado para seu sucessor e a terra estava em
descanso e em paz com as demais nações.
Nos
primeiros 20 anos sobre o comando do povo de Israel, houve muita prosperidade,
paz, riqueza, poder e glória. Tanta era a sua fama, que acabou despertando a
curiosidade da rainha de Sabá: “Então ela disse ao rei: Tudo o que ouvi em meu
país acerca de suas realizações e de tua sabedoria é verdade. (...). Na
realidade, não me contaram nem a metade; tu ultrapassas em muito o que ouvi,
tanto em sabedoria como em riqueza” (cf. 2 Crônicas 9:1-6). Seu nome e sua fama
percorriam por todas as terras e regiões. Depois desses anos de sucesso, buscou
por alianças políticas com nações pagãs, vindo a casar-se com várias mulheres, mesmo
já sendo casado com a filha de Faraó, passando a ser polígamo (cf. 1 Reis
11:1-13).
1
Reis 11.1-3.
E o rei Salomão amou muitas mulheres estranhas, e isso além da filha de Faraó,
moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, das nações de que o SENHOR
tinha dito aos filhos de Israel: Não entrareis a elas, e elas não entrarão a
vós; de outra maneira, perverterão o vosso coração para seguirdes os seus
deuses. A estas se uniu Salomão com amor. E tinha setecentas mulheres,
princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.
Durante os últimos 20 anos de seu governo, ocorreram coisas totalmente
opostas aos primeiros. Houve muita sensualidade, imoralidade e perversões sexuais,
idolatria, decadência moral, social e espiritual. Salomão escreveu dois dos
Salmos (72 e 127) e foi o autor de três Livros: Provérbios, Eclesiastes e
Cantares. Segundo a tradição judaica, ele escreveu Cantares quando era jovem.
Os seus Provérbios, quando estava na meia-idade e o livro de Eclesiastes,
quando estava no final de sua vida, descrevendo a sua experiência,
principalmente pelos erros cometidos. Logo após a sua morte, ocorreu uma
divisão de todo o seu reino e de suas conquistas.
4.1 A Divisão do Povo de Israel:
Durante o governo dos três primeiros reis que atuaram sobre Israel, Saúl, Davi e Salomão, um período que durou por cento e vinte anos, eles o fizeram com o território de Israel unificado. Além disso, todo o povo concordava com as decisões tomadas por seus Monarcas. Com a morte de Salomão, houve a divisão política, territorial e religiosa das Doze Tribos de Israel. Com isso, foi posto fim a monarquia unificada de Israel. Surgiu conflitos entre os filhos de Salomão, Jeroboão e Roboão. O primeiro tomou as Dez Tribos e estabeleceram-se na região norte de Israel, onde formaram o Reino de Israel. Roboão ficou com Duas Tribos, estabelecendo-se na região Sul de Israel, formando-se o Reino de Judá. Este acontecimento trouxe para os dois reinos declínio social, moral, político e espiritual (ou religioso): “Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá” (Mateus 12:25).
Toda a história dos reis que estiveram no comando de Israel e Judá, tanto durante a monarquia unificada como depois de sua separação, encontram-se registradas nos livros: 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. Nesses livros, você observará que todos os homens que atuaram como reis de Israel, foram devidamente advertidos pelos profetas, acerca do que poderiam vir a sofrer, caso cometessem pecados e infidelidade á pessoa de Jeová.
. O Reino do Norte: ele foi conhecido e chamado de Israel. A sua capital era a cidade de Samaria. Por um período entre 210 e 245 anos, passaram por seu trono 19 reis que pertenciam a 9 Dinastias. Neste período, alguns profetas tiveram atuações importantíssimas, entre eles: Amós, Oséias, Elias e Eliseu (2 Reis caps. de 1—9). Mesmo assim, eles não deram muito ouvido a voz desses porta-vozes de Deus, com isso, acabaram sendo deportados para Assíria, por volta do ano 722 a.C. (cf. 2 Reis 17:3-6).
2 Reis 15:29. Nos dias de Peca,
rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, e
Abel-Bete-Maaca, e a Janoa, e a Quedes, e a Hazor, e a Gileade, e à Galiléia, e
à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria. 17:3-6. Contra ele
subiu Salmaneser, rei da Assíria; e Oséias ficou sendo servo dele e dava-lhe
presentes. Porém o rei da Assíria achou em Oséias conspiração, porque enviara
mensageiros a Sô, rei do Egito, e não pagava presentes ao rei da Assíria cada
ano, como dantes; então, o rei da Assíria o encerrou e aprisionou na casa do
cárcere. Porque o rei da Assíria subiu por toda a terra, e veio até Samaria, e
a cercou três anos. No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e
transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Hala e em Habor, junto
ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.
(...)
Jeremias
50:17-18.
Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram. O primeiro a devorá-lo
foi o rei da Assíria; e, por último, Nabucodonosor, rei da Babilônia, lhe
quebrou os ossos. Portanto, assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel:
Eis que visitarei o rei da Babilônia e a sua terra, como visitei o rei da
Assíria.
Os profetas Joel, Isaías, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias
e Jeremias, atuaram fielmente durante todo este período de governo. Mesmo
sabendo que seus irmãos haviam sido levados em cativeiro para Assíria, eles não
mudaram dos comportamentos que desagradavam o Senhor. Com isso, sofreram com as
deportações de seu povo para o cativeiro Babilônico: levaram primeiro á nobreza
jovem de Judá, entre eles, Daniel, Sadraque, Mesaque e Abedenego (em 605/609
a.C.). Depois, levaram mais de 11 mil exilados, entre eles, o profeta Ezequiel
(em 597/598 a.C.) e, por fim, levaram o restante que havia ficado em Judá (em 586/587
a.C).
2 Reis 24:8-10;14-15.
Tinha Joaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses
em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Neústa, filha de Elnatã, de Jerusalém. E
fez o que era mal aos olhos do SENHOR, conforme tudo quanto fizera seu pai.
Naquele tempo, subiram os servos de Nabucodonosor, rei de Babilônia, a
Jerusalém, e a cidade foi cercada. (...). E transportou a toda a Jerusalém,
como também todos os príncipes, e todos os homens valorosos, dez mil presos, e
todos os carpinteiros e ferreiros; ninguém ficou, senão o povo pobre da terra.
Assim, transportou Joaquim para a Babilônia, como também a mãe do rei, e as
mulheres do rei, e os seus eunucos, e os poderosos da terra levou presos de
Jerusalém a Babilônia (ver o cap. 25).
De todos os reis que governaram tanto em Israel (Reino do Norte) como em Judá (Reino do Sul), somente dois deles, tiveram a plena aprovação como fiéis a Jeová e ao seu Povo: os reis Ezequias e Josias: “E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai. Este tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã. No SENHOR, Deus de Israel, confiou, de maneira que, depois dele, não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele” (2 Reis 18:1-5).
2 Reis 22:1-2. Tinha Josias oito anos de idade quando
começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém; e era o nome de sua
mãe, Jedida, filha de Adaías, de Bozcate. E fez o que era reto aos olhos do
SENHOR; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem
para a direita nem para a esquerda.
Tanto o rei Ezequias como o rei Josias, assim que ascenderam ao trono de Israel, promoveram uma restauração total sobre o seu povo, tanto a nível social, político e religioso. Mesmo assim, não podemos esquecer que os pecados que foram cometidos por todo o seu povo, não impediu que as duas regiões de Israel e o seu Templo, fossem totalmente destruídos por seus invasores, o império Assírio e o impetuoso rei Babilônico, Nabucodonosor.
Desde o início da criação do mundo, como também com a inserção da igreja do Senhor nesta terra, os homens que foram escolhidos por Ele, para ser os seus representantes diretos á frente de seu povo, por mais que fossem pessoas de boa reputação e idôneas, TODOS, cometeram algum tipo de erro e pecado. Uns mais, outros menos! Mas, mesmo assim, o Senhor Jeová, o Cabeça da Igreja e o Deus deste povo, nunca deixou de amá-los. E por esse amor, ainda há de cumprir promessas feitas á sua Igreja.
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