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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

QUAL O VALOR DUMA VIDA?

Introdução    

            Primeiramente, gostaria de apresentar alguns conceitos encontrados em nossos dicionários, sobre o significado da palavra vida. Pode ser o estado de atividade funcional peculiar aos animais e vegetais. Ou, a existência ou período do tempo decorrido entre o nascimento e a morte, tanto de animais como de vegetais. E, ainda, pode-se dizer, de forma particular a existência humana ou a duração habitual ou comum do homem (longevidade).
            Em segundo momento, trazer para nossa reflexão, de como com o passar dos anos veio se perdendo este significado e, principalmente, o valor duma vida humana. Atualmente, tira-se a vida de uma pessoa por qualquer valor pecuniário ou por qualquer motivo fútil, que pode resultar em algum favorecimento que venha em decorrência desta morte (herança, ocupação duma vaga em cargo ou função pública, discussão no trânsito, desentendimento conjugal ou familiar, etc.).
            Em sendo assim, queremos fazer o leitor folear a Palavra de Deus – as Escrituras Sagradas, com o propósito de observar exemplos de personagens Bíblicos, que se deixaram levar por algum tipo de sentimento, propostas ou circunstâncias, em que alguma vida humana teve que ser sacrificada.
 
Desenvolvimento

            Para atingir o nosso propósito, resolvemos começar pelo primeiro Livro da Bíblia Sagrada – o Gênesis. Nele, logo em seus primeiros capítulos, encontramos o registro do primeiro homicídio ocorrido entre os moradores da terra. Neste caso em específico, entre irmãos biológicos.

1. Caim e Abel:
           
O nome de Caim no idioma hebraico significa “lança” e o de Abel comporta o significado de “transitório”. Eles eram filhos de Adão e Eva.

Gênesis 4:1-5,8. E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem. E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. (...). E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.

            Vê-se aqui no texto, que o primeiro homicídio ocorreu entre dois irmãos. O que chama nossa atenção é que o próprio texto registra a motivação para este crime - a ira, um dos sete pecados capitais: “E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante”. Os dois apresentaram uma oferta ao Senhor; no entanto, a oferta oferecida por Abel, foi apresentada com fé genuína e consagração, enquanto que a de Caim estava destituída de fé sincera e obediência, porque as suas obras eram más.

Hebreus 11:4. Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.
(...)
1 João 3:11-12. Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.

            Podemos dizer que a vida de Abel foi interrompida precocemente, tendo como motivação para a execução do crime, ter apresentado uma oferta ao Senhor, suscitando no coração de seu irmão a ira. Este foi o valor da sua vida por Caim, seu irmão.
  
2. Sansão:
           
Interessante que seu nome no idioma hebraico significa “pequeno”. Ele foi o 13º juiz de Israel. Foi consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe, isto é, ele era Nazireu: “Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus” (Juízes 13:5).  

Juízes 16:4-5. E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila. Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata.

            O texto registra que os príncipes (não diz quantos eram) persuadiram a Dalila a descobrir o segredo de sua força: “(...): Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força”. Com isso, prometeram-lhe recompensá-la com “mil e cem” moedas de prata, dadas por cada um deles.  Sansão foi desobediente aos seus pais e a lei do Senhor, trocando uma vida de Glória no Senhor, por paixões e sensualidades. Enquanto Dalila, que dizia o amar, teve por motivação entrega-lo aos seus adversários, pela ambição de acumular ou ostentar  riqueza, valorando a sua vida por milhares de moedas de prata.

3. José:
           
Seu nome em hebraico significa “Ele (Jeová) acrescenta”. José era o filho de Jacó e Raquel. No entanto, era o mais querido e amado por seu pai. Com isso, atraiu o ódio de seus irmãos: “E Israel (Jacó) amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente” (Gênesis 37:3-4).
            Seus irmãos já não gostavam dele, devido Jacó tratá-lo com maior preferência. Com a feitura desta túnica colorida, foi o estopim para acirrar mais ainda este ódio, a ponto de querer tirar-lhe a vida. Eles planejaram uma ocasião para o matarem.

Gênesis 37:23,26-28. E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram de José a sua túnica, a túnica de várias cores, que trazia. (...). Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e escondamos o seu sangue? Vinde e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram. Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.

            Num primeiro momento, eles o deixariam naquela cova até a morte, mas, com a intervenção de seu irmão Judá, chegou à decisão de vendê-lo por vinte moedas de prata. Ele, sem ter feito nada para merecer tamanho ódio dos irmãos, teve sua vida valorada em poucas moedas de prata. Pode-se dizer que a motivação de seus irmãos cometerem este crime, centrava-se no ciúme e, talvez, na inveja pelo tratamento e atenção recebida pelo pai.

4. Nabote:
           
Ele era um israelita da cidade de Jezreel, no tempo do governo do rei Acabe. Ele, seguindo a lei, recusou vender sua bela vinha ao rei: “Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo”.  

1 Reis 21:1-3. E sucedeu depois destas coisas que, Nabote, o jizreelita, tinha uma vinha em Jizreel junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria. Então Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha ao lado da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor: ou, se for do teu agrado, dar-te-ei o seu valor em dinheiro. Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais.

Nabote recebera esta vinha da herança de seus pais, sendo assim, ela tinha um valor estimado para ele, excedendo o que prescrevia a lei e o valor monetário. A negativa de Nabote custou-lhe a própria vida. A motivação para tirar a sua vida, teve origem nos caprichos dum rei, pois da bela vinha de Nabote, ele queria fazer uma horta ao lado de sua casa. 

5. Ananias e Safira:
           
Ananias é a forma expressa do idioma grego, pois em hebraico escreve-se Hananiah (Hananias), que significa “Deus é misericordioso ou Deus é gracioso”. Enquanto que Safira no idioma hebraico significa “formosa”. Na época da Igreja Primitiva, era muito comum os primeiros cristãos terem tudo coletivamente, vendiam suas propriedades e levavam o dizimo aos sacerdotes.

Atos 5:1-5. Mas certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espirito Santo e retivestes parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígno em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.

            Ananias planejou em seu coração mentir para os apóstolos (homens), com o consentimento de sua mulher. No entanto, ele havia se esquecido que o nosso Deus “sonda e conhece os nossos pensamentos” (Salmo 139). Com esta atitude, ele atraiu para si e para sua esposa, a morte.  

Atos 5:7-10. (...). E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido. E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendeste por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto. (...): Por que é que concertastes entre vós para tentar o Espirito do Senhor? Eis ai a porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés e expirou. E, entrando os jovens, acharam-na morta e a sepultaram junto de seu marido.

Muitas pessoas que se dizem cristãs, não valorizam o conteúdo do Antigo Testamento, com o argumento de que seus Mandamentos ou Ordenanças não mais estão em vigor (não precisam ser cumpridos). Defendem ainda, que ele era muito rigoroso em suas exigências. Neste texto de Atos dos Apóstolos, nota-se com clareza e nitidez, que o Novo Testamento é muito mais rigoroso que o anterior.
Nele, o pecado da “mentira” tem o mesmo valor para Deus do que qualquer outro pecado, por exemplo, o de adultério: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5:27-29).

6. Judas:
           
O termo Judas é a expressão da forma grega da palavra Judá. Este Judas é o que residia ou nasceu na cidade de Queriote, por isso o chamavam de Judas Iscariotes. Ele era um dos doze apóstolos e tinha a função de tesoureiro (cuidava da bolsa).

João 12:4-6. Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.

            Ele teve o privilégio de estar com Jesus e com os demais discípulos, mas num determinado momento de sua vida, deixou-se levar pelas astutas ciladas de Satanás. Com certeza, ele era um bom ator, pois roubava e mantinha relacionamentos maldosos acerca da pessoa de Jesus. E, até então, nenhum deles havia percebido. Ele planejou entrega-Lo aos soldados romanos, esperando uma ocasião própria para que tudo acontecesse sem que eles (os discípulos e Jesus) o soubessem. Sua motivação para que Jesus fosse preso e morto (crucificado) foi o total de trinta moedas de prata:

Mateus 26:14-16. Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes, E disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata, E desde então buscava oportunidade para entregá-lo”
(...)
Mateus 27:1-4. E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem; E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos. Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo.

Depois de ter feito tudo conforme planejara e ter recebido o valor contratado, sua motivação para trair o Mestre Jesus, resolveu tirar a sua própria vida (suicídio). Embora não seja conhecer do idioma hebraico ou grego, mas me filio aos estudiosos dessas línguas, que afirmam haver diferença entre o “arrependimento e o remorso”. Interessante fazermos esta observação, haja vista que o texto referido acima (Mateus 27:1-4), apresenta que Judas se arrependeu de seu ato cruel. No entanto, doutores e estudiosos de textos sagrados, afirmam que ele teve remorso e não arrependimento. Então, passemos a descrever uma pequena diferença entre os dois termos:

Remorso: este sentimento implica sempre numa tristeza derivada de nos sentirmos causadores de um dano indevido a alguém. Ele é sinônimo de sentimento de culpa. O causador do dano sofre pelo ato praticado, sabendo que não é a atitude correta, mas não faz nada para tentar muda-lo (reparação).
(...)
Arrependimento: este sentimento tem a ver com algo que fizemos e que não nos trouxe o resultado esperado. Ele nem precisa trazer, obrigatoriamente, danos ou prejuízos a outrem. A pessoa se arrepende de ter feito e praticado algo ruim, procura a todo custo tentar repará-lo, embora em muitos casos não tenha mais jeito.

            Tenho tido a oportunidade de palestrar ou ministrar a Palavra de Deus, para dependentes químicos em processo de reabilitação (internação) e, numa de nossas conversas, tenho feito a seguinte fala: tem comportamentos e atitudes praticadas por vocês, quando estavam na drogadição (sob o efeito da substância psicoativa) que veio a magoar outras pessoas que os amam muito. E, ás vezes, resultou numa separação,  divórcio ou inimizades (distanciando-os de seus pais, filhos pequenos ou adolescentes).
Hoje, por estarem em tratamento terapêutico (desintoxicação física e tratamento com profissional especializado), por certo, devem ter tomado ciência de que uma das motivações para praticar tais atitudes, foi o uso abusivo de drogas (você é um doente - toxicômano).  E, em muitos casos, se arrependem amargamente do grande sofrimento causado a estas pessoas.
Sendo assim, se houve o “arrependimento” verdadeiro e, se for possível, eu os oriento a procurarem por estas pessoas e lhe pedirem perdão. Pode ter certeza, se fizerem assim, as duas partes - você e ela – (e), serão ricamente beneficiados (pode haver cura da alma e suavizar ressentimentos).

7. Jesus:
           
Seu nome em hebraico significa “salvador”, no idioma grego significa “Josué”. Ele é o centro da história do mundo e, simultaneamente, o centro da história e da doutrina Bíblica. Com a ajuda de um de seus apóstolos – Judas Iscariotes, Ele foi preso, açoitado publicamente, humilhado, vituperado e teve uma morte das mais terríveis possíveis. E morte de cruz.

Mateus 25:1-4. E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem; E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos. Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo.

            O valor avaliado pela vida de Jesus, por um de seus discípulos – Judas Iscariotes, foi de apenas trinta moedas de prata. No entanto, ao nosso ver, a sua morte teve um preço incalculável e impagável, pois entregou-se a si mesmo por nossos pecados.

Efésios 5:1-2. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e andai em amor, como Também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrificío a Deus, em cheiro suave.
(...)
1 Coríntios 6:19-20. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espirito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

Portanto, irmãos, inseri esses exemplos para nos servir de reflexão, e a partir de então, começarmos a pensar: qual tem sido o valor que temos dado a morte de Cristo por nós?  E qual o valor que estamos dando por nossa própria vida? Se não valorizamos a nossa vida, dificilmente valorizaremos a do meu próximo e, principalmente, a vida d’Aquele que se entregou e morreu por mim – miserável pecador.  

Conclusão:

            Basta acompanharmos os noticiários policiais diários, para confirmarmos que esta prática terrível de valorar a vida humana por um “preço ou valor irrisório” ou trocá-la por qualquer bem material é, entre tantas outras coisas, abominável aos olhos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Entretanto, precisamos estar atentos, que este comportamento cruel do ser humano com o seu próximo, já era de conhecimento d’Aquele que criou os céus e a terra, e que criou o próprio ser humano. Que passemos a refletir diariamente sobre este assunto, com o propósito maior de buscarmos mudanças em nossos pensamentos e caráter (metanoia).

            Jesus Cristo sabia perfeitamente que teria que morrer um dia, para poder com a sua morte, trazer a remissão dos pecados dos seres humanos. Quanto a sua morte na cruz, não temos como valorar o seu preço, muito menos podemos imaginar, pois ela, a sua morte, ultrapassa os limites e cálculos humanos, sendo um valor incalculável e impagável, haja vista que Ele morreu por milhares e milhares de milhares de vidas humanas. Pense nisso!

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