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segunda-feira, 16 de abril de 2018

O ARREPENDIMENTO



Introdução 

            Na lição anterior – vencendo o pecado, foi apresentado três “remédios” para que o pecador pudesse fazer uso, sendo que um deles era o “arrepender-se” de seus pecados. Os outros dois eram: confessar e deixar o pecado.
            Nesta lição, o comentarista faz uma abordagem focada no arrependimento. Como ele se processa ou tem origem, seu desenvolvimento e quais as “ferramentas” disponibilizadas por Deus, para que o pecador possa fazer uso de forma eficaz e purificar-se. Dois textos foram selecionados para fundamentar sua argumentação. Um deles é Mateus 3:1-3:

Mateus 3:1-3. E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.
          
            Do texto acima, ressalta-se o que diz em seu versículo 1: “E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia”. Primeiramente, vale destacar que o “Batista” não é seu sobrenome, mas por sua ação em batizar às pessoas nas águas, foi assim conhecido. O segundo ponto a destacar, refere-se ao local onde ele pregava o Evangelho de Jesus Cristo – no deserto da Judéia.
            A Judéia nesta época era conhecida como sendo a “Terra dos Judeus”. E no tempo de Jesus, a Palestina Ocidental era dividida em três regiões: Norte, Centro e o Sul. A Judéia estava situada mais para a parte Sul da Palestina.

Mateus 2:1. E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém.
(...)  
Lucas 1:5-6. Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.                                             
           
De seu versículo 2, colocamos em relevo a mensagem profética apresentada por João Batista: “(...), dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. A origem etimológica do termo arrependimento é – metanoeo, que traduz como significado básico “voltar-se ao contrário”.  Portanto, numa interpretação teológica, poderia ser traduzido como: mudar de direção e abandonar os maus caminhos, voltando-se para Cristo e, por meio d’Ele, voltar-se para Deus.

1 Pedro 2:18-25. Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus. Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente; levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Porque éreis como ovelhas desgarradas (andavas perdido em maus caminhos), mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas (voltastes para Deus).

O arrependimento por parte do pecador envolve uma atitude que podemos chamar como sendo uma “troca de Senhores”.  Antes, o senhor de sua vida era Satanás: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira (filhos do diabo), como os outros também” (Efésios 2:2-3).

Colossenses 2:13-15. E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.

Agora, o Senhor desse miserável pecador (como também eu sou), se chama pelo nome de Jesus Cristo, o Justo: “Dando graças ao Pai que nos fez idóneos para participar da herança dos santos na luz; o qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” (Colossenses 1:12-15).

Atos 26:15-18. E disse eu: Quem és Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.

De seu versículo 3, destaca-se a mensagem profética anunciada anos antes, pelo profeta Isaías, que dizia assim: “Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Isaías 40:3)”. Portanto, em Mateus 3:3, ocorreu o cumprimento total desta profecia, na pessoa de João Batista, pregando no deserto da Judeia. Neste sentido, duas coisas interessantes podemos acrescentar acerca dele:
A primeira é que ele foi o precursor do Messias (de Cristo), ou seja, ele viria primeiro para preparar o caminho para sua chegada a terra. A segunda refere-se quanto ao seu nascimento, pois nascera aproximadamente 6 (seis) meses antes do nascimento de Jesus.

Lucas 1:36,57-60. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril. (...). E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho. E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela. E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai. E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João.

            Este texto envolve a pessoa de Maria, aquela que teria sido a escolhida de Deus, para gerar em seu ventre Jesus Cristo, Seu filho e, a sua prima Isabel, que estava grávida e o seu esposo era o Sacerdote Zacarias.

Lucas 1:26-31. E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.

Ambas foram agraciadas pela visita dum ser Angelical para avisá-las deste grande privilégio. Uma daria a luz ao precursor do Messias – João Batista, e da outra, nasceria o próprio Jesus Cristo, o Filho de Deus.
A terceira e última ênfase a ser dada ao texto de Mateus 3:1-3, diz respeito a mensagem profética anunciada tanto por João, o Batista, como por Jesus Cristo, pois ambas eram as mesmas.

João Batista - Mateus 3:1-2. E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
(...)
Jesus – Mateus 4:17. Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

Jesus Cristo escolheu alguns homens por onde passava, para que fossem instruídos por Ele sobre a sua doutrina e se tornassem seus discípulos. A eles, comissionou para que propagassem a mesma mensagem: “Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus” (Mateus 10:5-7). O outro texto escolhido pelo comentarista é Atos 2:37-41:

Atos 2:37-41. E, ouvindo eles isto, compungiram-se  em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.

Neste texto, Pedro discursa ao povo na cidade de Jerusalém, pouco tempo depois da efusão da descida do Espírito Santo – o Pentecoste, onde aproximadamente 120 pessoas começaram a falar noutras línguas (línguas repartidas ou dos anjos). Depois de ouvirem o que ele falava, se converteram ao cristianismo e queriam adquirir o mesmo dom.
Sendo assim, Pedro lhes disse: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:1-4,38).
Em Atos 2:39, o que nós destacamos é a expressão: “Porque a promessa diz respeito a vós (o povo que estava presente naquele dia); a vossos filhos (a geração seguinte a deles); a todos os que estão longes (e às gerações subsequentes) e, inclusive, para nós.

Leitura para Meditação Semanal:
Seg. Lucas 15:1-7. A Parábola da Ovelha Perdida.
Ter. Atos 17:30-34. Discurso de Paulo no Areópago, em Atenas.
Qua. Atos 26:13-18. Paulo dialoga com o rei Agripa.
Quin. Mateus 13:18-23. Jesus explica a Parábola do Semeador.
Sex. Ezequiel 18:20-24. Promessa de salvação para aquele que se arrepender e deixar o pecado.
Sáb. 2 Pedro 3:8-12. Narra sobre a vinda do Senhor.

1. A Necessidade de Arrepender-se:

            A palavra arrependimento tem origem do termo grego – metanoeo, que significa mudança de mente ou mudar de direção. Noutras palavras, seria a atitude do pecador em reconhecer a sua pecaminosidade ou seu estado de impureza.

Isaías 6:5. Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.

Se nós, pecadores, adotarmos o mesmo procedimento do profeta Isaías que, ao reconhecer a santidade de Deus, viu o quanto era pecador, escrevendo estas palavras. Podemos receber do Senhor a mesma resposta dada ao profeta: “Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado” (Isaías 6:6-7). Lembre-se: ninguém poderá ser salvo sem que primeiro se arrependa.

1.1 Arrependimento e Remorso:

A palavra remorso tem origem latina – “remorsos”, que significa tornar a morder. Liga-se, portanto, a dilacerar, atacar, satirizar, ferir, torturar, atormentar. A etimologia da palavra dá ideia de que esse sentimento é doloroso, angustiante e provoca vergonha. Isso vem da consciência de termos agido mal, gerando um sentimento de culpa. Falamos ou fizemos algo que não era para ser feito.
Adão e Eva viviam numa perfeita comunhão com Deus, tanto que Ele costumava passar pela virada do dia para conversar com eles.

Gênesis 3:7-10. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me (sublinhamos).

Ao desobedecer a Sua ordem, tomaram consciência de sua culpa ao ponto de temer ao Senhor. Até então, eles viviam num período de inocência moral, com isso, a sua nudez não era sinal de problema algum. Depois do cometimento deste ato, passaram a sentir-se mal ao notarem que estavam nus (tomaram consciência acerca do bem e do mal).
Um exemplo que é muito usado por pregadores do Evangelho é o caso de Judas Iscariotes. Este não é o seu sobrenome, mas porque ele era da cidade de Queriote, era assim conhecido. Ele traiu a Jesus por 30 moedas de pratas, mas quando viu que iriam matar um inocente, teve remorsos (sentiu-se culpado), inclusive jogou as moedas ao chão. Entretanto, ele não foi tentar reparar o seu pecado (erro), mas sim, tirou a própria vida (Mateus 26:14-16,47-60).  
O arrependimento é um sentimento pesaroso que ocorre no pecador (tristeza, angústia e dor). E, com isso, ele muda de opinião e de atitude. O arrependimento tem início no momento da conversão, que é o primeiro passo para o homem – pecador, chegar a regeneração, que significa gerar de novo ou ter um novo nascimento. A princípio, nasce uma nova perspectiva de vida para o pecador.  

Efésios 4:13.  Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
(...)
1 Tessalonicenses 4:2-5. Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.

            Esta nova perspectiva, ou seja, nova vida do pecador tem como propósito leva-lo a santificação. Palavra esta que significa “separar-se” do mundo, dos vícios e do pecado. Manter puro e não se contaminar com as praticas do mundo.
            Um bom exemplo para destacar acerca do arrependimento é o caso de Pedro. Inicialmente, ele era fraco, intrépido, inconstante e vacilante em suas atitudes. Tanto que veio a negar a Jesus três vezes diante dos judeus. Depois, quando se torna testemunha de tamanha crueldade contra o Mestre, ele se arrepende amargamente (Marcos 14:66-72).

1.2  Áreas de Arrependimento:

            O arrependimento se faz sentir em áreas importantes da vida do homem que quer salvação: mudança de mente, mudança espiritual e mudança de prioridades, ou seja, uma mudança completa.

1.2.1  Mudança de Mente: quando o pecador se arrepende, é notada uma mudança em sua maneira de pensar a respeito de Deus, do Pecado e do Relacionamento com outras pessoas: “Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16).

1.2.2 Mudança Espiritual: o arrependimento faz com que a pessoa passe a sentir e ver as coisas de outra maneira. Surge um novo prazer, uma nova alegria e uma sensação de paz: “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço” (Salmo 119:165).

1.2.3  Mudança de Prioridades: depois do arrependimento, o pecador passa a buscar a vontade de Deus para a sua vida. Ele agora prioriza em fazer primeiro a vontade de Deus. Muda-se em sua forma de agir.

Romanos 12:1-2. Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

            Em resumo, o pecador arrependido passa a Pensar-Sentir e Agir totalmente diferente. Vale lembrar, que todo este processo é operado por meio da graça de Deus: “Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?”(Romanos 2:4).

2. 1 Meios Usados para conduzir-nos ao Arrependimento:

a) A Palavra de Deus: - Ele usa a sua própria palavra que pode ser apresentada e lida na Bíblia Sagrada, nos folhetos, em livros teológicos ou pela pregação do Evangelho.

 Romanos 10:16-17. Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.

b) O Espírito Santo: é por meio d’Ele que chegamos a ser convencidos do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). Ele disse que voltaria para o Pai, mas não nos deixaria órfãos: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador (igualmente a Ele), para que fique convosco para sempre” (João 14:16).

c) Por Outra Pessoa: Deus usa quem quer (qualquer pessoa), quando quer (em qualquer tempo), aonde quiser (em qualquer lugar) e como quer (da forma que Ele quiser). Portanto, Ele pode usar outras pessoas para pregar o Evangelho.

2.2  Resultados do Arrependimento:

            O arrependimento costuma trazer consigo o perdão dos pecados e o refrigério da alma. Também traz, alegria e prazer ao pecador: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3:19).

Conclusão

            Geralmente é assim que acontece: a pessoa lê a Palavra de Deus ou vai ao Culto numa Igreja Evangélica e ouve a ministração por um pregador. Naquele dia, a mensagem parece que foi somente para ela (e), tendo um encontro com Deus. Dito noutras palavras, ela vê a sua vida sendo contada naquela ministração e, ao final da pregação, sendo feito o convite (ou apelo), aceita ir à frente e declara publicamente que quer este Deus.
            A partir de então, inicia-se o processo de conversão. Ela passa a ler a Bíblia e ir aos cultos com certa regularidade, resultando numa regeneração do pecador (vislumbra uma nova vida ou novo nascimento) e, assim, entra no processo da santificação (uma busca constante de manter-se separado das práticas impuras de outrora).
Lembre-se: como se trata de um processo, ele ainda está em curso, ou seja, não foi completado. Por isso, precisamos todos os dias manter a nossa santificação (mortificar o desejo da nossa carne), aguardando aquele grande dia em que seremos glorificados.
O nosso corpo corruptível será transformado em corpo incorruptível e estaremos para sempre com nosso Deus e Senhor (Romanos 8:11; 1 Coríntios 15:42-44; Filipenses 3:20-21). Amém!    














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